Balanço do nitrogênio da uréia (15N) no sistema solo-planta na implantação da semeadura direta na cultura do milho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gava,Glauber José de Castro
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Trivelin,Paulo Cesar Ocheuze, Oliveira,Mauro Wagner, Heinrichs,Reges, Silva,Marcelo de Almeida
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052006000300014
Resumo: Este trabalho teve como objetivo estudar as possíveis alterações na produção e partição da fitomassa vegetal, no acúmulo de nitrogênio total e do nitrogênio na planta proveniente do fertilizante (NPPF), utilizando-se uréia (15N) aplicada em adubação de cobertura, na cultura do milho, na fase de implantação do manejo de semeadura direta. Com essa finalidade foi desenvolvido um experimento em campo, em Nitossolo localizado na Fazenda Água Sumida próximo ao município de Barra Bonita (SP). O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos estudados foram: sistema de plantio convencional (uma aração e duas gradagens) e sistema de semeadura direta, ambos adubados com uréia (15N), na dose de 100 kg ha-1 de N em cobertura. Em todos os tratamentos, foi feita adubação de semeadura, aplicando-se 25 kg ha-1 de N na forma de uréia, 80 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato simples e 60 kg ha-1 de K2O como cloreto de potássio. No fim do ciclo foram realizadas comparações entre os tratamentos, da produtividade da cultura; da acumulação de nitrogênio pela parte aérea e parte subterrânea; da utilização do nitrogênio da uréia (15N) pela cultura do milho e do nitrogênio residual do fertilizante no solo. As modificações no solo causadas pela implantação da semeadura direta não restringiram a disponibilidade de N para as plantas de milho e, por conseguinte, a produção de material seco. A eficiência de utilização do fertilizante nitrogenado (EUFN) pelo milho e a recuperação do fertilizante nitrogenado no solo (RFNS) foram, respectivamente, em torno de 45% e 30% para o N-uréia aplicado em cobertura não havendo diferença entre os sistemas de cultivo convencional e direto. Independentemente do sistema, o nitrogênio não recuperado da uréia, aplicado em cobertura na cultura do milho (NNR) foi em média de 25%.
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