Fenóis, peroxidase e polifenoloxidase na resistência do cafeeiro a Meloidogyne incognita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mazzafera,Paulo
Data de Publicação: 1989
Outros Autores: Gonçalves,Wallace, Fernandes,José Afonso Righetti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051989000200001
Resumo: Plântulas dos cultivares Mundo Novo, de Coffea arabica, suscetível, e Apoatã, de Coffea canephora, resistente, foram inoculadas com ovos de Meloidogyne incognita raça 2, e avaliadas em duas fases do ciclo de desenvolvimento do parasito, isto é, na de penetração de larvas e na de fêmeas com ovos. Não foram observadas diferenças quanto ao desenvolvimento radicular e da parte aérea entre plântulas inoculadas e não inoculadas, nas duas avaliações. Nos dois cultivares, houve aumento no teor de fenóis nas plântulas inoculadas na primeira avaliação, e, na segunda, apesar de os valores terem sido maiores, foram iguais entre plântulas inoculadas e seus respectivos controles. O 'Mundo Novo' apresentou sempre maior conteúdo de fenóis que o 'Apoatã' e somente houve aumento na sua atividade de peroxidase na primeira avaliação. Na segunda, a atividade dessa enzima foi maior do que na primeira, porém igual entre plântulas inoculadas e seus controles. O 'Apoatã' sempre teve maior atividade de peroxidase, e apenas houve aumento da atividade de sua polifenoloxidase na primeira avaliação, sendo que nesse cultivar a atividade dessa enzima sempre foi maior do que no 'Mundo Novo'. Cromatografias em camada delgada de celulose mostraram que em nenhum deles houve variações quantitativas de fenóis entre as plantas inoculadas e não inoculadas. Ambos, 'Mundo Novo' e 'Apoatã', apresentaram 23 compostos fenólicos em comum e, nove e onze não comuns respectivamente.
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