Efeitos de métodos de escarificação na germinação de sementes de cinco leguminosas forrageiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida,Luiz D'Artagnan de
Data de Publicação: 1979
Outros Autores: Maeda,Jocely A., Falivene,Sônia M. P.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051979000100009
Resumo: Cinco espécies de leguminosas forrageiras, soja-perene (Glycine wightii), siratro (Macroptilium atropurpureum), centrosema (Centrosema pubescens), calopogônio (Calopogonio mucunoides) e cudzu-tropical (Pueraria phaseoloides), foram estudadas quanto ao poder germinativo das sementes, avaliando-se a necessidade de escarificação logo após a colheita e durante o período do armazenamento, através da utilização de ácido sulfúrico concentrado, calor, atrito entre lixas e água quente. Verificou-se ainda a possibilidade de haver uma relação entre coloração do tegumento e porcentagem de sementes duras. Quando não escarificadas, as sementes das cinco espécies apresentaram alta porcentagem de sementes duras, e o repouso não possibilitou a melhoria na germinação, com exceção da centrosema. Todos os métodos de escarificação melhoraram o índice de germinação das sementes, sobressaindo o ácido sulfúrico como o mais eficiente para todas as espécies. O efeito do calor foi bem melhor para cudzu-tropical e, o atrito entre lixas, foi apenas razoável para todas as espécies. A água quente proporcionou bons índices de germinação para siratro e calopogônio, provocando, entretanto, a ocorrência de alta porcentagem de sementes mortas no final do período de armazenamento. Para longos períodos de armazenamento, é preferível, em qualquer caso, fazer a escarificação na época de semeadura, pois haverá menor ocorrência de sementes mortas. Verificou-se ainda que a diferença de coloração nos lotes de sementes não influiu na ocorrência de sementes duras, mas esteve relacionada com a existência de sementes mortas.
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