Purificação e estudo de algumas propriedades do vírus da necrose branca do fumo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1961 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051961000100033 |
Resumo: | Experimentos relativos à purificação do vírus da necrose branca do fumo, em geral instável aos processos de purificação, mostraram ser possível obter preparações razoàvelmente homogêneas partindo-se de plantas por êle infetadas. O processo de purificação constou de uma clarificação preliminar através da adsorção de diversos componentes do suco de planta, ao qual foi adicionado dietilditiocarbamato de sódio a 0,1 M e tampão de fosfato pH 8,0 e a 0,1 M em fosfato hidradatado de cálcio, seguida de ultracentrifugações diferenciais. Os resultados das purificações a partir de Nicotiana tabacum L. var. xanthi, Solanum nigrum L. e Datura stramonium L. doentes, mostraram-se consistentes com respeito à presença de pellets após duas ultracentrifugações, o mesmo não acontecendo com as plantas contrôles. Tais preparações apresentaram infetuosidade até o terceiro dia após a extração do suco. Exames ao microscópio eletrônico das suspensões das pellets acima mencionadas em água destilada, mostraram a existência de partículas esferóides com um diâmetro ao redor de 50 milimicra. Injeções em coelho, via íntravenosa, num total de 7 doses de 2-3 ml de suspensão do vírus da necrose branca do fumo, preparadas diariamente pelo processo já referido, mas com uma só ultracentrifugação, provocaram a formação de anticorpos para o mesmo, conforme se pôde constatar pelos testes de precipitina de difusão em ágar. |
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Purificação e estudo de algumas propriedades do vírus da necrose branca do fumoExperimentos relativos à purificação do vírus da necrose branca do fumo, em geral instável aos processos de purificação, mostraram ser possível obter preparações razoàvelmente homogêneas partindo-se de plantas por êle infetadas. O processo de purificação constou de uma clarificação preliminar através da adsorção de diversos componentes do suco de planta, ao qual foi adicionado dietilditiocarbamato de sódio a 0,1 M e tampão de fosfato pH 8,0 e a 0,1 M em fosfato hidradatado de cálcio, seguida de ultracentrifugações diferenciais. Os resultados das purificações a partir de Nicotiana tabacum L. var. xanthi, Solanum nigrum L. e Datura stramonium L. doentes, mostraram-se consistentes com respeito à presença de pellets após duas ultracentrifugações, o mesmo não acontecendo com as plantas contrôles. Tais preparações apresentaram infetuosidade até o terceiro dia após a extração do suco. Exames ao microscópio eletrônico das suspensões das pellets acima mencionadas em água destilada, mostraram a existência de partículas esferóides com um diâmetro ao redor de 50 milimicra. Injeções em coelho, via íntravenosa, num total de 7 doses de 2-3 ml de suspensão do vírus da necrose branca do fumo, preparadas diariamente pelo processo já referido, mas com uma só ultracentrifugação, provocaram a formação de anticorpos para o mesmo, conforme se pôde constatar pelos testes de precipitina de difusão em ágar.Instituto Agronômico de Campinas1961-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051961000100033Bragantia v.20 n.unico 1961reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051961000100033info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Darcy M.Oliveira,Avelino R. deKitajima,Elliot W.Carvalho,Ana Maria B.Costa,A. S.por2010-03-09T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051961000100033Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-03-09T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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