Toxicidade de flúor em cultivares de milho em área próxima a uma indústria cerâmica, Araras (SP)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes,Caio
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Duarte,Aildson Pereira, Matsuoka,Sizuo, Hoffman,Hermann P., Lavorenti,Norberto Antônio
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052003000200013
Resumo: Indústrias que submetem material terroso a altas temperaturas como a de cerâmicas, emitem fluoretos para a atmosfera na forma de gás, particulado ou ácido fluorídrico. Em experimentos de milho (Zea mays L.), do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos, Araras (SP), as plantas apresentaram sintomas que evoluíam de uma descoloração do limbo foliar até o secamento marginal das folhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores foliares de flúor (F) na cultura do milho com sintomas de toxicidade causados por fluoretos atmosféricos emitidos por uma indústria cerâmica vizinha, e possíveis diferenças entre as cultivares de milho quanto à severidade desses sintomas. Em um experimento atribuíram-se notas relativas ao grau de injúria das folhas de 22 cultivares e, em outro, foi feita determinação de F em três cultivares de milho semeadas a 350 e 1.000 metros de distância daquela indústria. Os teores foliares de F nas folhas de milho estavam altos nas duas distâncias. Para o milho "safrinha" os teores chegaram até quatro vezes acima do teor crítico, variando entre 126 e 160 mg.kg-1. Constataram-se diferenças entre as cultivares de milho quanto à severidade de sintomas, mas não foi possível estabelecer correlação com danos na produtividade.
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