Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,A. S.
Data de Publicação: 1960
Outros Autores: Carvalho,Ana Maria B., Kitajima,Elliot W.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100067
Resumo: Uma forma de risca do tomateiro, causada por um único vírus que pertence ao complexo do vírus Y da batatinha, foi registrada em diversas zonas do Estado de São Paulo onde é cultivada essa planta. A risca do tomateiro é considerada moléstia diferente daquela descrita de Piedade e também causada por uma estirpe do mesmo complexo. Foram notadas diferenças em sintomatologia, círculo de hospedeiras e nas propriedades do vírus in vitro. A risca do tomateiro em São Paulo é semelhante a uma moléstia que foi descrita em tomatais do sul da Flórida. 0 vírus da risca causa murcha das folhas inferiores de plantas de fumo de diversas variedades. Esse sintoma já tinha sido descrito em plantas de fumo infetadas com o vírus das faixas das nervuras em Kentucky. Foi notada certa correlação entre surtos severos da risca do tomateiro e a presença de plantações velhas de pimentão nas vizinhanças dos tomatais. As plantações de batata não são consideradas como fontes de vírus, pois a maioria das variedades comerciais não é suscetível à estirpe causadora da risca. A risca do tomateiro é fàcilmente transmitida mecanicamente e há indicações de que uma certa disseminação da moléstia pode resultar das operações culturais manuais como a desbrota, amarração etc. Os afídios Aphis rumicis, Myzus persicae, Macro-siphum solanifotii e Pentatrichopus fragaefolii mostraram-se capazes de transmitir a risca. Medidas de contrôle visando eliminar as fontes de vírus e controlar os vectores são discutidas.
id IAC-1_82afec5aa4da2baa2895565eefe03107
oai_identifier_str oai:scielo:S0006-87051960000100067
network_acronym_str IAC-1
network_name_str Bragantia
repository_id_str
spelling Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus YUma forma de risca do tomateiro, causada por um único vírus que pertence ao complexo do vírus Y da batatinha, foi registrada em diversas zonas do Estado de São Paulo onde é cultivada essa planta. A risca do tomateiro é considerada moléstia diferente daquela descrita de Piedade e também causada por uma estirpe do mesmo complexo. Foram notadas diferenças em sintomatologia, círculo de hospedeiras e nas propriedades do vírus in vitro. A risca do tomateiro em São Paulo é semelhante a uma moléstia que foi descrita em tomatais do sul da Flórida. 0 vírus da risca causa murcha das folhas inferiores de plantas de fumo de diversas variedades. Esse sintoma já tinha sido descrito em plantas de fumo infetadas com o vírus das faixas das nervuras em Kentucky. Foi notada certa correlação entre surtos severos da risca do tomateiro e a presença de plantações velhas de pimentão nas vizinhanças dos tomatais. As plantações de batata não são consideradas como fontes de vírus, pois a maioria das variedades comerciais não é suscetível à estirpe causadora da risca. A risca do tomateiro é fàcilmente transmitida mecanicamente e há indicações de que uma certa disseminação da moléstia pode resultar das operações culturais manuais como a desbrota, amarração etc. Os afídios Aphis rumicis, Myzus persicae, Macro-siphum solanifotii e Pentatrichopus fragaefolii mostraram-se capazes de transmitir a risca. Medidas de contrôle visando eliminar as fontes de vírus e controlar os vectores são discutidas.Instituto Agronômico de Campinas1960-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100067Bragantia v.19 n.unico 1960reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051960000100067info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,A. S.Carvalho,Ana Maria B.Kitajima,Elliot W.por2010-04-14T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051960000100067Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-04-14T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false
dc.title.none.fl_str_mv Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
title Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
spellingShingle Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
Costa,A. S.
title_short Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
title_full Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
title_fullStr Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
title_full_unstemmed Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
title_sort Risca do tomateiro em São Paulo, causada por estirpe do vírus Y
author Costa,A. S.
author_facet Costa,A. S.
Carvalho,Ana Maria B.
Kitajima,Elliot W.
author_role author
author2 Carvalho,Ana Maria B.
Kitajima,Elliot W.
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa,A. S.
Carvalho,Ana Maria B.
Kitajima,Elliot W.
description Uma forma de risca do tomateiro, causada por um único vírus que pertence ao complexo do vírus Y da batatinha, foi registrada em diversas zonas do Estado de São Paulo onde é cultivada essa planta. A risca do tomateiro é considerada moléstia diferente daquela descrita de Piedade e também causada por uma estirpe do mesmo complexo. Foram notadas diferenças em sintomatologia, círculo de hospedeiras e nas propriedades do vírus in vitro. A risca do tomateiro em São Paulo é semelhante a uma moléstia que foi descrita em tomatais do sul da Flórida. 0 vírus da risca causa murcha das folhas inferiores de plantas de fumo de diversas variedades. Esse sintoma já tinha sido descrito em plantas de fumo infetadas com o vírus das faixas das nervuras em Kentucky. Foi notada certa correlação entre surtos severos da risca do tomateiro e a presença de plantações velhas de pimentão nas vizinhanças dos tomatais. As plantações de batata não são consideradas como fontes de vírus, pois a maioria das variedades comerciais não é suscetível à estirpe causadora da risca. A risca do tomateiro é fàcilmente transmitida mecanicamente e há indicações de que uma certa disseminação da moléstia pode resultar das operações culturais manuais como a desbrota, amarração etc. Os afídios Aphis rumicis, Myzus persicae, Macro-siphum solanifotii e Pentatrichopus fragaefolii mostraram-se capazes de transmitir a risca. Medidas de contrôle visando eliminar as fontes de vírus e controlar os vectores são discutidas.
publishDate 1960
dc.date.none.fl_str_mv 1960-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100067
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100067
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0006-87051960000100067
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv Bragantia v.19 n.unico 1960
reponame:Bragantia
instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron:IAC
instname_str Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron_str IAC
institution IAC
reponame_str Bragantia
collection Bragantia
repository.name.fl_str_mv Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
repository.mail.fl_str_mv bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br
_version_ 1754193291457331200