Efeito residual da vinhaça na população autóctone de Rhizobium do solo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1986 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051986000100004 |
Resumo: | A adição de vinhaça na cultura canavieira tem sido praticada em áreas próximas às usinas de cana. Seria de interesse a avaliação do efeito da vinhaça no Rhizobium presente no solo (autóctone), uma vez que leguminosas têm sido indicadas para cultivo intercalar com a cana. Um experimento foi conduzido em casa de vegetação, com o objetivo de verificar a influência da aplicação contínua, durante três anos, de concentrações crescentes de vinhaça (0, 100 e 1.000 m³/ha/ano), com intervalos de seis meses entre aplicações, na população autóctone de Rhizobium que nodula amendoim, soja, feijão e crotalária. Em cada cultura, foram usados controle com solo sem adição da vinhaça e um tratamento inoculado com uma estirpe de Rhizobium de conhecida eficiência, recomendada para a cultura. Uma análise do efeito de uma dose adicional de 1,5 ppm do herbicida 2,4-D no tratamento com 100 m³/ha/ano foi também efetuada. Apesar de os resultados serem variados entre as culturas, ocorreram efeitos da vinhaça sobre a população de Rhizobium, causando aumentos de nodulação na crotalária e diminuição no amendoim. Não foram observados efeitos na nodulação do feijoeiro em nenhum dos tratamentos com a vinhaça, nem na soja, que nodulou somente com a dose mais elevada, sugerindo que o Rhizobium japonicum no solo estudado estava presente em baixo número. O tratamento com herbicida mostrou tendência de favorecer a nodulação e, conseqüentemente, a fixação biológica de N2, medida através do N na planta. |
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