Estudo dos horizontes orgânicos do solo de matas, no arenito Bauru: I - Distribuição e fracionamento da matéria orgânica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1951 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051951000300002 |
Resumo: | No estudo da serapilheira nos solos de mata do Arenito Bauru foram feitas as seguintes observações: Elaborou-se uma nomenclatura específica, dada a carência de termos técnicos em português, para denominar as diferentes camadas que constituem os horizontes orgânicos das matas. A matéria orgânica nos horizontes A00 e A0 foi determinada pelo processo de perda ao rubro e não pela multiplicação do teor de carbono por 1,724, porque, na serapilheira, este último processo conduz a resultados menos exatos. Apesar de não coincidirem exatamente as coletas de serapilheira com a dos perfis do levantamento pedológico já efetuado anteriormente no local, a sua associação permitiu esboçar o estado da matéria orgânica nestes solos. A quantidade de matéria orgânica da serapilheira oscila entre 1/2 a 1 da quantidade contida nos primeiros 30 cm do solo (camada a). O emprêgo do fogo para eliminar os restos vegetais das matas recém-derrubadas ou dos restos de cultura, é prática condenável em qualquer tipo de solo, mas, neste, assume aspecto ainda mais grave. Pelo estudo do fracionamento da matéria orgânica das diferentes camadas, constatou-se decomposição muito intensa, mesmo para a lignina, que é a base das substâncias humificadas. Como o levantamento pedológico já havia indicado, estes solos são pobres em substâncias orgânicas, mesmo no início da sua exploração agrícola. O estudo do fracionamento das substâncias nitrogenadas indica um enriquecimento do nitrogênio protéico, quando comparado com a matéria orgânica total. Deve haver perdas de nitrogênio, porém, muito menores que as das substâncias não nitrogenadas. A concentração, das frações nitrogenadas, à medida da evolução da matéria orgânica, é muito grande, caindo a relação C/N de, aproximadamente, 21-30 na camada L a 10-14 na camada a. |
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Estudo dos horizontes orgânicos do solo de matas, no arenito Bauru: I - Distribuição e fracionamento da matéria orgânicaNo estudo da serapilheira nos solos de mata do Arenito Bauru foram feitas as seguintes observações: Elaborou-se uma nomenclatura específica, dada a carência de termos técnicos em português, para denominar as diferentes camadas que constituem os horizontes orgânicos das matas. A matéria orgânica nos horizontes A00 e A0 foi determinada pelo processo de perda ao rubro e não pela multiplicação do teor de carbono por 1,724, porque, na serapilheira, este último processo conduz a resultados menos exatos. Apesar de não coincidirem exatamente as coletas de serapilheira com a dos perfis do levantamento pedológico já efetuado anteriormente no local, a sua associação permitiu esboçar o estado da matéria orgânica nestes solos. A quantidade de matéria orgânica da serapilheira oscila entre 1/2 a 1 da quantidade contida nos primeiros 30 cm do solo (camada a). O emprêgo do fogo para eliminar os restos vegetais das matas recém-derrubadas ou dos restos de cultura, é prática condenável em qualquer tipo de solo, mas, neste, assume aspecto ainda mais grave. Pelo estudo do fracionamento da matéria orgânica das diferentes camadas, constatou-se decomposição muito intensa, mesmo para a lignina, que é a base das substâncias humificadas. Como o levantamento pedológico já havia indicado, estes solos são pobres em substâncias orgânicas, mesmo no início da sua exploração agrícola. O estudo do fracionamento das substâncias nitrogenadas indica um enriquecimento do nitrogênio protéico, quando comparado com a matéria orgânica total. Deve haver perdas de nitrogênio, porém, muito menores que as das substâncias não nitrogenadas. A concentração, das frações nitrogenadas, à medida da evolução da matéria orgânica, é muito grande, caindo a relação C/N de, aproximadamente, 21-30 na camada L a 10-14 na camada a.Instituto Agronômico de Campinas1951-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051951000300002Bragantia v.11 n.7-9 1951reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051951000300002info:eu-repo/semantics/openAccessVerdade,F. da Costapor2010-05-25T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051951000300002Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-05-25T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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