Modelo agrometeorológico regional para estimativa da severidade da mancha de Phaeosphaeria em milho safrinha no Estado de São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rolim,Glauco de Souza
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Pedro Júnior,Mario José, Fantin,Gisèle Maria, Brunini,Orivaldo, Duarte,Aildson Pereira, Dudienas,Christina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052007000400023
Resumo: O milho safrinha, cultivado no outono-inverno, no Estado de São Paulo, tem apresentado com freqüência significativas reduções de produtividade devidas à mancha foliar de Phaeosphaeria. Como estratégia para minimizar esses danos, os modelos agrometeorológicos de previsão de doenças podem auxiliar no planejamento e na tomada de decisões para o controle da doença na cultura. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento e teste de modelos agrometeorológicos para previsão da porcentagem da área foliar afetada pela doença (%AFA) em função do acúmulo diário de temperatura média e de chuva, em escala regional. Para tanto, foram utilizadas informações sobre a severidade da mancha de Phaeosphaeria em 158 cultivares de milho com diferentes níveis de resistência, durante a safrinha, em 14 diferentes localidades do Estado de São Paulo. Modelos foram desenvolvidos para cultivares suscetíveis, moderadamente resistentes e resistentes e os resultados indicaram haver boa performance na estimativa da %AFA, com altos valores de coeficiente de determinação (0,92; 0,81 e 0,83 respectivamente) e índice de concordância de Willmott (0,98; 0,87; 0,94 respectivamente), além de teste F significativo a 1% de probabilidade para todos os casos. Os resultados também permitiram sugerir que a chuva e a temperatura são os fatores preponderantes para a ocorrência da mancha de Phaeosphaeria no Estado de São Paulo. Esses modelos têm a vantagem de utilizar variáveis usualmente obtidas em estações meteorológicas e poderão ser empregados em sistemas de alerta fitossanitários para monitoramento da doença no Estado.
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