Índice de priorização para avaliar a contenção vegetativa em talude rodoviário de saprolito de gnaisse, na Zona da Mata de Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000100022 |
Resumo: | O objetivo desse trabalho foi formular um índice de priorização para avaliar a contenção vegetativa em talude rodoviário de declividade acentuada subtrecho entre Viçosa e Araponga (MG), Brasil, a 20º44' latitude S; 42º50' longitude W. Neste trabalho, os tratamentos consistiram de nove consórcios de uma gramínea (Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens ou Brachiaria ruziziensis) e uma leguminosa [mucuna preta (Stizolobium aterrimum), feijão guandu (Cajanus cajan) ou lablabe (Dolichos lab lab)]. Na elaboração do índice, o primeiro passo foi escolher, dentre as características analisadas, aquelas mais apropriadas para a seleção do consórcio no processo de revegetação estabelecendo, consequentemente, uma frequência por meio de uma matriz de ponderação. Ao término do exercício, a frequência com que uma característica foi assinalada, representa a importância individual na resposta global do consórcio aos tratamentos. A nota final de cada consórcio foi dada pelo somatório do produto das frequências multiplicadas pelos valores relativos das características determinadas experimentalmente. Após o cálculo, os índices foram analisados estatisticamente, aplicando-se o teste de agrupamento de Scott-Knott. Da análise do índice conjunto padronizado, pode-se concluir que a mucuna-preta foi a leguminosa mais apropriada no processo de revegetação, dentre as três testadas, com valor médio de 28,03 sobre máximo possível de 30. O feijão-guandu revelou comportamento intermediário (26,52) e o lab lab foi o menos indicado (23,08). As características semelhantes de crescimento das braquiárias permitiram atestar respostas alternativas, dependendo da leguminosa associada. Assim, a Braquiaria brizanta foi a mais adequada para associação com a mucuna-preta, e a Braquiaria decumbens, quando em consórcio com o feijão-guandu. |
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Índice de priorização para avaliar a contenção vegetativa em talude rodoviário de saprolito de gnaisse, na Zona da Mata de Minas Geraisseleção de espéciesgramíneasleguminosasrecuperação de áreas degradadasO objetivo desse trabalho foi formular um índice de priorização para avaliar a contenção vegetativa em talude rodoviário de declividade acentuada subtrecho entre Viçosa e Araponga (MG), Brasil, a 20º44' latitude S; 42º50' longitude W. Neste trabalho, os tratamentos consistiram de nove consórcios de uma gramínea (Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens ou Brachiaria ruziziensis) e uma leguminosa [mucuna preta (Stizolobium aterrimum), feijão guandu (Cajanus cajan) ou lablabe (Dolichos lab lab)]. Na elaboração do índice, o primeiro passo foi escolher, dentre as características analisadas, aquelas mais apropriadas para a seleção do consórcio no processo de revegetação estabelecendo, consequentemente, uma frequência por meio de uma matriz de ponderação. Ao término do exercício, a frequência com que uma característica foi assinalada, representa a importância individual na resposta global do consórcio aos tratamentos. A nota final de cada consórcio foi dada pelo somatório do produto das frequências multiplicadas pelos valores relativos das características determinadas experimentalmente. Após o cálculo, os índices foram analisados estatisticamente, aplicando-se o teste de agrupamento de Scott-Knott. Da análise do índice conjunto padronizado, pode-se concluir que a mucuna-preta foi a leguminosa mais apropriada no processo de revegetação, dentre as três testadas, com valor médio de 28,03 sobre máximo possível de 30. O feijão-guandu revelou comportamento intermediário (26,52) e o lab lab foi o menos indicado (23,08). As características semelhantes de crescimento das braquiárias permitiram atestar respostas alternativas, dependendo da leguminosa associada. Assim, a Braquiaria brizanta foi a mais adequada para associação com a mucuna-preta, e a Braquiaria decumbens, quando em consórcio com o feijão-guandu.Instituto Agronômico de Campinas2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000100022Bragantia v.68 n.1 2009reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87052009000100022info:eu-repo/semantics/openAccessEinloft,RosileneRuiz,Hugo AlbertoGriffith,James JacksonSchaefer,Carlos Ernesto Gonçalves R.Costa,Liovando Marciano dapor2009-06-22T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87052009000100022Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2009-06-22T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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