Cravo-de-defunto como planta atrativa para tripes em cultivo protegido de melão orgânico
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052009000400015 |
Resumo: | Foi avaliada a atratividade de Tagetes patula L. (cravo-de-defunto) sobre tripes (Thysanoptera) em cultivo protegido de melão. Foram estudadas a abundância, dominância, frequência e constância de espécies de tripes, utilizando-se análise faunística, análise de agrupamento (AA) e análise de componentes principais (ACP). Nas extremidades das estufas com cultivo de melão foram plantadas faixas de cravo-de-defunto. Os insetos foram amostrados batendo-se três ponteiros das plantas de melão e todas as plantas inteiras de cravo-de-defunto (1 m²) em bandejas brancas. Os pontos de coleta foram: T. patula, melão consorciado com cravo-de-defunto e melão nas distâncias de 6 m, 12 m, 18 m e 24 m do cravo-de-defunto. Foram encontradas 11 espécies de tripes nas plantas de melão e cravo-de-defunto: Neohydatothrips sp., Frankliniella sp. 1, Frankliniella sp. 2, Frankliniella schultzei (Trybom), Scirtothrips sp., Caliothrips sp., Microcephalothrips sp., Franklinothrips vespiformis (Crawford), Arorathrips sp., Ceratothripoides sp. e Haplothrips sp. As espécies Neohydatothrips sp., Frankliniella sp. 1, F. schultzei e Caliothrips sp. foram dominantes. Estas foram utilizadas para determinar a atratividade do cravo-de-defunto. As análises demonstraram a existência de três grupos diferenciados: (1) cravo-de-defunto; (2) melão consorciado com T. patula e (3) melão nas distâncias de 6 m, 12 m, 18 m e 24 m do cravo-de-defunto. Por meio das AA e ACP foi possível verificar diferenças na abundância entre os pontos de coleta, mostrando a atratividade de T. patula sobre os tripes. Concluiu-se que o cravo-de-defunto pode ser utilizado como planta atrativa na cultura de melão para várias espécies de tripes. |
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