Microsporogênese, incompatibilidade e esterilidade masculina em Coffea congensis froehner
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1961 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051961000100027 |
Resumo: | O presente trabalho é um estudo da microsporogênese e do pólen de Coffea congensis: um estudo semelhante já foi apresentado sôbre Coffea canephora e C. Dewevrei, como parte de um conjunto de pesquisas para esclarecer a auto-incompatibilidade das espécies diplóides de café. A micrusporogênese é normal, cada microsporócito dando quatro micrósporos normais, com n=11 cromossomos. Os grãos de pólen são, em média, maiores do que os de C. Dewevrei e de C. canephora e menores do que os de C. arabica. Diversos cruzamentos e um grande número de autopolinizações foram efetuados, ficando evidente que a espécie Coffea congensis é auto-incompatível. O comportamento dos grãos de pólen quando postos a germinar em meio artificial ou em polinizações controladas, separa os grupos de plantas de Bangelan e de Uganda bem distintamente; o pólen destas plantas não produz tubo polínico, mas sempre expansões disformes, não apresentando nem 1% de germinação normal. Foram obtidos híbridos intra e inter-específícos com as plantas do grupo Bangelan usando-as como plantas-mães e como plantas fornecedoras de pólen. As plantas do grupo Uganda, entretanto, só produziram tais híbridos quando usadas como plantas-mães. Constataram-se, portanto, em C. congensis, dois fenômenos: a auto-incompatibilidade e a esterilidade masculina. |
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