Adubação verde, calagem e adubação mineral do feijoeiro em solo com vegetação de «cerrado»
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1965 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051965000100026 |
Resumo: | Em 1961-62 instalou-se, em Campinas, uma experiência de adubação para estudar o efeito de vários tratamentos sôbre a produção do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em solo arenoso, com vegetação de cerrado. Grupos de parcelas receberam, ou não, 4 t/ha de calcário e 100 kg/ha de P2O5 como superfosfato simples ou fosforita de Olinda, e nelas foi semeado, ou não, Dolichos lablabe L., para ser usado como adubo verde. Em 1962-63, enquanto metade de cada parcela ficou sem nova adubação (série A), a outra (série B) recebeu 30-100-50 kg/ha de N-P2O5-K2O nas formas de sulfato de amônio, superfosfato e cloreto de potássio. Em 1964-65 a série B só foi adubada com N. Em 1962-63 e 1964-65 semeou-se feijão; em 1963-64 o campo experimental ficou em pousio. O efeito da adubação verde sôbre a produção de feijão foi de apenas + 13%, na presença de NPK. e negativo, na ausência dessa adubação. A resposta média à calagem alcançou +41%, em 1962-63, e +34%, em 1964-65. A presença da adubação mineral favoreceu consideràvelmente a resposta ao corretivo. Em média dos dois anos e dos dois fosfatos, o efeito residual do fósforo, verificado na série A, corresponden a +123%. No primeiro ano, o superfosfato se mostrou superior à fosforita; no último, porém, foi inferior. A calagem beneficiou a atuação do superfosfato, mas prejudicou a da fosforita. Embora as adubações de 1961-62 tenham reduzido apreciàvelmente a necessidade de novas aplicações, o efeito médio das readubações de 1962-63 e 1964-65 atingiu +194% . Enquanto a produção média anual dos canteiros que ficaram sempre sem adubo e sem calcário foi de tão sòmente 174 kg/ha, a dos que receberam conjuntamente todos os fatôres estudados atingiu 910 kg/ha, equiparando-se à que se obtém em boas terras «de cultura». |
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