Poder discriminativo do teste de combinação de probabilidades na análise de grupo de experimentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1993 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051993000100011 |
Resumo: | A análise clássica de grupos de experimentos constitui um dos problemas mais sérios com que se defrontam os estatísticos, fitotecnistas e melhoristas de plantas. Vários métodos têm sido propostos para contornar os problemas que podem surgir na análise conjunta e que tomam, muitas vezes, complicada a comparação entre médias. O desenvolvido por Fisher permite combinar a probabilidade dos resultados de testes de comparação de médias ou testes de contrastes, independentemente, entre outros fatores, do tipo de teste e de experimento, do número de repetições, da existência de erros experimentais diferentes ou de interações. Neste trabalho, procurou-se avaliar a importância da precisão experimental, da média geral do experimento e da amplitude das diferenças entre o tratamento-controle e os demais tratamentos sobre o poder discriminativo do teste de combinação de probabilidades, de Fisher, quando empregados o teste 't' de Student e o de Bonferroni. Na sua aplicação, foram considerados três estratos, definidos em função do coeficiente de variação, da média do experimento e da magnitude dos contrastes, o que corresponde a condições favoráveis, medianamente favoráveis e desfavoráveis ao desenvolvimento da cultura. Tais condições poderiam ser, entre outras causas, devidas a variações de solo, clima ou ambos. Foram feitos agrupamentos de experimentos dentro de um mesmo estrato (bom, médio ou ruim) e de estratos diferentes. A partir da simulação de 2.160 experimentos em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro, oito ou doze repetições, foram obtidos os seguintes resultados: o teste t apresentou, em qualquer tipo de agrupamento, poder discriminativo maior ou igual ao de Bonferroni; as magnitudes dos coeficientes de variação e dos contrastes a eles associados tiveram grande influência sobre o poder discriminativo dos testes efetuados; nos agrupamentos de três anos que incluíram anos bons (B) médios (M) e ruins (R), quando utilizado um mínimo de oito repetições e considerado o contraste referente à maior diferença entre médias, obteve-se, com o uso do teste de combinação de probabilidades, poder discriminativo superior a 90% para o teste t e maior que 80% para o de Bonferroni; nos agrupamentos de 4 e 5 anos dos tipos BMMR e BMMMR, considerando, também, a maior diferença entre médias, o poder discriminativo do teste t foi superior a 80% com oito repetições, sendo necessárias doze repetições no de Bonferroni para obter o mesmo resultado. |
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