Amostragem para estudos de resistência de milho a Sitophilus zeamais motschulsky
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1986 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051986000100008 |
Resumo: | Neste trabalho, determinou-se o tamanho da amostra para estudos de danos causados pelo caruncho Sitophilus zeamais Motschulsky, avaliados pelos métodos da escala visual de notas e do número de grãos danificados em relação ao total de grãos. O critério adotado para estimar o tamanho da amostra foi de que esse tamanho permitisse detectar uma diferença de 10 ou de 20% da média geral entre médias de danos, em cultivares de milho, e avaliar o dano médio por cultivar com um erro-padrão de 10 ou de 20% da média. Discutiu-se, também, a eficiência dos dois métodos para avaliar o dano causado pelo caruncho. Foram utilizados dados de dois experimentos de laboratório, conduzidos nos anos agrícolas de 1978/79 a 1979/80, realizado no Instituto Agronômico, Campinas. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 10 repetições, sendo as parcelas formadas por cinco linhas de dez espigas. Os tratamentos estudados foram um cultivar resistente, Asteca Prolífico VRPE VII, um suscetível, o híbrido duplo IAC Hmd 7974, e os cultivares IAC Maya XVI e o híbrido simples HS 7777. Para definir o processo de amostragem, utilizou-se o método de componentes de variância. O tamanho da amostra foi bastante variável entre cultivares, sendo maior no cultivar resistente e, entre métodos de avaliação, maior no método de Davis. Entre os possíveis tamanhos de amostra para detectar uma diferença de 10% da média entre médias de danos de tratamentos, podem ser utilizados: seis blocos com seis linhas de dez espigas por linha, no método de Wiseman, e dez blocos com seis espigas, no método de Davis. Para diferença de 20% da média geral, podem ser empregados: seis blocos com duas linhas de sete espigas, no método de Wiseman, e seis blocos de uma linha de dez espigas, no método de Davis. Para estimar a média de dano por cultivar com erro-padrão equivalente a 0,10 y, os tamanhos de amostra indicados são os seguintes: (a) nas avaliações, pelo método de Wiseman, 270 espigas no 'Asteca' e 70 espigas nos cultivares Hmd 7974, HS 7777 e Maya; (b) nas avaliações pelo método de Davis, 450 espigas no 'Asteca' e cerca de 300 espigas nos demais. Para uma precisão menor, ou seja, erro-padrão de 0,20 y, pode-se estimar a média a partir dos seguintes tamanhos de amostra: (a) nas avaliações pelo método de Wiseman, cinco blocos com duas linhas de seis espigas, no 'Asteca', e cinco blocos com duas linhas de três espigas, nos demais cultivares; (b) nas avaliações pelo método de Davis, cinco blocos com três linhas de seis espigas, no 'Asteca', e cinco blocos com duas linhas de cinco espigas nos restantes. |
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Neste trabalho, determinou-se o tamanho da amostra para estudos de danos causados pelo caruncho Sitophilus zeamais Motschulsky, avaliados pelos métodos da escala visual de notas e do número de grãos danificados em relação ao total de grãos. O critério adotado para estimar o tamanho da amostra foi de que esse tamanho permitisse detectar uma diferença de 10 ou de 20% da média geral entre médias de danos, em cultivares de milho, e avaliar o dano médio por cultivar com um erro-padrão de 10 ou de 20% da média. Discutiu-se, também, a eficiência dos dois métodos para avaliar o dano causado pelo caruncho. Foram utilizados dados de dois experimentos de laboratório, conduzidos nos anos agrícolas de 1978/79 a 1979/80, realizado no Instituto Agronômico, Campinas. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com 10 repetições, sendo as parcelas formadas por cinco linhas de dez espigas. Os tratamentos estudados foram um cultivar resistente, Asteca Prolífico VRPE VII, um suscetível, o híbrido duplo IAC Hmd 7974, e os cultivares IAC Maya XVI e o híbrido simples HS 7777. Para definir o processo de amostragem, utilizou-se o método de componentes de variância. O tamanho da amostra foi bastante variável entre cultivares, sendo maior no cultivar resistente e, entre métodos de avaliação, maior no método de Davis. Entre os possíveis tamanhos de amostra para detectar uma diferença de 10% da média entre médias de danos de tratamentos, podem ser utilizados: seis blocos com seis linhas de dez espigas por linha, no método de Wiseman, e dez blocos com seis espigas, no método de Davis. Para diferença de 20% da média geral, podem ser empregados: seis blocos com duas linhas de sete espigas, no método de Wiseman, e seis blocos de uma linha de dez espigas, no método de Davis. Para estimar a média de dano por cultivar com erro-padrão equivalente a 0,10 y, os tamanhos de amostra indicados são os seguintes: (a) nas avaliações, pelo método de Wiseman, 270 espigas no 'Asteca' e 70 espigas nos cultivares Hmd 7974, HS 7777 e Maya; (b) nas avaliações pelo método de Davis, 450 espigas no 'Asteca' e cerca de 300 espigas nos demais. Para uma precisão menor, ou seja, erro-padrão de 0,20 y, pode-se estimar a média a partir dos seguintes tamanhos de amostra: (a) nas avaliações pelo método de Wiseman, cinco blocos com duas linhas de seis espigas, no 'Asteca', e cinco blocos com duas linhas de três espigas, nos demais cultivares; (b) nas avaliações pelo método de Davis, cinco blocos com três linhas de seis espigas, no 'Asteca', e cinco blocos com duas linhas de cinco espigas nos restantes. |
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