Mutações somáticas na videira Niagara

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa,J. S. Inglez de
Data de Publicação: 1959
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051959000100027
Resumo: A videira Niagara, de bagas brancas e arredondadas, originou-se de cruzamento em que participaram as espécies Vitis labrusca L. e V. vinifera L. Foi introduzida no Brasil em 1894 e, a partir de 1910, começou a ser largamente difundida pelos vinhedos brasileiros, notadamente nos do Estado de São Paulo, onde é considerada a variedade de maior importância econômica. Existem neste Estado cerca de 27 milhões de pés de Niagara, que produzem anualmente perto de 50 mil toneladas de uvas frescas, representando um valor aproximado de 500 milhões de cruzeiros. A partir de 1933 foram observadas na região de Jundiaí, Estado de São Paulo, al-algumas mutações somáticas da Niagara original. Pela ordem em que tais mutações apareceram, é a seguinte sua relação: 1) BAGA ROSADA ARREDONDADA, em 1933; 2) BAGA BRANCA ARREDONDADA GIGANTE, em 1937; 3) BAGA BRANCA OVAL, em 1938; 4) BAGA ROSADA ARREDONDADA GIGANTE, em 1941; 5) BAGA RAJADA ARREDONDADA, em 1947; 6) FORMA STECK, em 1951: e 7) BAGA ROSADA OVAL ou NIAGRA MARAVILHA, em 1958. Algumas dessas mutações apresentam ponderável importância econômica: é o caso da Niagara Rosada, que constitui atualmente talvez 60 % das videiras plantadas no Estado de São Paulo. Outras, como Niagara Branca Oval, Niagara Branca Gigante, Niagara Rosada Gigante e Niagara Maravilha, terão provàvelmente apreciável difusão entre os viticultures. As formas denominadas Gigantes são mutações auto-tetraplóides da Niagara original. Procurou-se descrever a origem e as características principais de cada uma das variantes de Niagara encontradas, documentando-as por meio de dados ampelométricos, desenhos e fotografias.
id IAC-1_9c86941d18f6c4e08ff419d6418d51b2
oai_identifier_str oai:scielo:S0006-87051959000100027
network_acronym_str IAC-1
network_name_str Bragantia
repository_id_str
spelling Mutações somáticas na videira NiagaraA videira Niagara, de bagas brancas e arredondadas, originou-se de cruzamento em que participaram as espécies Vitis labrusca L. e V. vinifera L. Foi introduzida no Brasil em 1894 e, a partir de 1910, começou a ser largamente difundida pelos vinhedos brasileiros, notadamente nos do Estado de São Paulo, onde é considerada a variedade de maior importância econômica. Existem neste Estado cerca de 27 milhões de pés de Niagara, que produzem anualmente perto de 50 mil toneladas de uvas frescas, representando um valor aproximado de 500 milhões de cruzeiros. A partir de 1933 foram observadas na região de Jundiaí, Estado de São Paulo, al-algumas mutações somáticas da Niagara original. Pela ordem em que tais mutações apareceram, é a seguinte sua relação: 1) BAGA ROSADA ARREDONDADA, em 1933; 2) BAGA BRANCA ARREDONDADA GIGANTE, em 1937; 3) BAGA BRANCA OVAL, em 1938; 4) BAGA ROSADA ARREDONDADA GIGANTE, em 1941; 5) BAGA RAJADA ARREDONDADA, em 1947; 6) FORMA STECK, em 1951: e 7) BAGA ROSADA OVAL ou NIAGRA MARAVILHA, em 1958. Algumas dessas mutações apresentam ponderável importância econômica: é o caso da Niagara Rosada, que constitui atualmente talvez 60 % das videiras plantadas no Estado de São Paulo. Outras, como Niagara Branca Oval, Niagara Branca Gigante, Niagara Rosada Gigante e Niagara Maravilha, terão provàvelmente apreciável difusão entre os viticultures. As formas denominadas Gigantes são mutações auto-tetraplóides da Niagara original. Procurou-se descrever a origem e as características principais de cada uma das variantes de Niagara encontradas, documentando-as por meio de dados ampelométricos, desenhos e fotografias.Instituto Agronômico de Campinas1959-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051959000100027Bragantia v.18 n.unico 1959reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051959000100027info:eu-repo/semantics/openAccessSousa,J. S. Inglez depor2010-04-26T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051959000100027Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-04-26T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false
dc.title.none.fl_str_mv Mutações somáticas na videira Niagara
title Mutações somáticas na videira Niagara
spellingShingle Mutações somáticas na videira Niagara
Sousa,J. S. Inglez de
title_short Mutações somáticas na videira Niagara
title_full Mutações somáticas na videira Niagara
title_fullStr Mutações somáticas na videira Niagara
title_full_unstemmed Mutações somáticas na videira Niagara
title_sort Mutações somáticas na videira Niagara
author Sousa,J. S. Inglez de
author_facet Sousa,J. S. Inglez de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sousa,J. S. Inglez de
description A videira Niagara, de bagas brancas e arredondadas, originou-se de cruzamento em que participaram as espécies Vitis labrusca L. e V. vinifera L. Foi introduzida no Brasil em 1894 e, a partir de 1910, começou a ser largamente difundida pelos vinhedos brasileiros, notadamente nos do Estado de São Paulo, onde é considerada a variedade de maior importância econômica. Existem neste Estado cerca de 27 milhões de pés de Niagara, que produzem anualmente perto de 50 mil toneladas de uvas frescas, representando um valor aproximado de 500 milhões de cruzeiros. A partir de 1933 foram observadas na região de Jundiaí, Estado de São Paulo, al-algumas mutações somáticas da Niagara original. Pela ordem em que tais mutações apareceram, é a seguinte sua relação: 1) BAGA ROSADA ARREDONDADA, em 1933; 2) BAGA BRANCA ARREDONDADA GIGANTE, em 1937; 3) BAGA BRANCA OVAL, em 1938; 4) BAGA ROSADA ARREDONDADA GIGANTE, em 1941; 5) BAGA RAJADA ARREDONDADA, em 1947; 6) FORMA STECK, em 1951: e 7) BAGA ROSADA OVAL ou NIAGRA MARAVILHA, em 1958. Algumas dessas mutações apresentam ponderável importância econômica: é o caso da Niagara Rosada, que constitui atualmente talvez 60 % das videiras plantadas no Estado de São Paulo. Outras, como Niagara Branca Oval, Niagara Branca Gigante, Niagara Rosada Gigante e Niagara Maravilha, terão provàvelmente apreciável difusão entre os viticultures. As formas denominadas Gigantes são mutações auto-tetraplóides da Niagara original. Procurou-se descrever a origem e as características principais de cada uma das variantes de Niagara encontradas, documentando-as por meio de dados ampelométricos, desenhos e fotografias.
publishDate 1959
dc.date.none.fl_str_mv 1959-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051959000100027
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051959000100027
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0006-87051959000100027
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
publisher.none.fl_str_mv Instituto Agronômico de Campinas
dc.source.none.fl_str_mv Bragantia v.18 n.unico 1959
reponame:Bragantia
instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron:IAC
instname_str Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
instacron_str IAC
institution IAC
reponame_str Bragantia
collection Bragantia
repository.name.fl_str_mv Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
repository.mail.fl_str_mv bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br
_version_ 1754193291094523904