Produção de fitomassa de diferentes espécies de cobertura e suas alterações na atividade microbiana de solo de cerrado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro,Marco Aurélio Carbone
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Cordeiro,Meire Aparecida Silvestrini, Assis,Paula Camylla Ramos, Moraes,Elson Silva, Pereira,Hamilton Seron, Paulino,Helder Barbos, Souza,Edicarlos de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052008000200021
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a produção de fitomassa de nove espécies de cobertura do solo e verificar as alterações na atividade e biomassa microbiana de solo de cerrado. O trabalho foi desenvolvido de março a dezembro de 2004, em Latossolo Vermelho distroférrico, sendo semeadas as seguintes espécies de cobertura: aveia-preta (Avena strigosa), guandu (Cajanus cajan), Crotalaria juncea, lablabe (Lablab purpureum), milheto (Pennicetum americanum), nabo forrageiro (Raphanus sativus), níger (Guizotia abyssinica (L.F.) Cass.), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis.) e Crotalatia spectabilis. Uma área em pousio foi considerada como referência. Na ocasião do florescimento, determinou-se a quantidade de fitomassa e, a partir de agosto, parte dela foi acondicionada em sacos de polietileno, ficando no solo por 120 dias, para se avaliar a razão de decomposição. Durante esse período, no inicio de cada mês, foram avaliados o carbono da biomassa microbiana e a respiração microbiana do solo. As espécies mais promissoras para produção de fitomassa foram o guandu, milheto, feijão-de-porco e niger. O carbono da biomassa microbiana foi negativamente afetado nas áreas com resíduos de milheto, nabo forrageiro, crotalária espectábilis e naquela em pousio. Na área sob pousio, verificou-se a menor produção de fitomassa, além da redução no carbono da biomassa microbiana e mais perda de carbono, sendo esta prática não indicada para a região de cerrado.