Avaliação e adaptação do Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI) e do Índice Padronizado de Precipitação (SPI) às condições climáticas do Estado de São Paulo
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052005000400020 |
Resumo: | O Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI) acusa o início de uma seca quando a precipitação pluvial de uma região diminui consideravelmente em relação a que seria climatologicamente esperada. Tal déficit é ponderado por um fator K de caracterização climática. Com base no ajuste de séries de precipitação à distribuição gama, o Índice Padronizado de Precipitação (SPI) quantifica o excesso ou o déficit de chuva, acumulados em diferentes escalas de tempo, em um determinado local. O presente trabalho avaliou e adaptou a metodologia do PDSI e do SPI às condições climáticas do Estado de São Paulo e comparou seus valores a parâmetros do balanço hídrico climático de treze localidades. De maneira geral, essa comparação foi realizada entre os quantificadores e o desvio (anomalia) que se observava nos parâmetros do balanço hídrico climático de um determinado período, em relação aos valores climatologicamente esperados para o intervalo de tempo em questão. O SPI teve seus resultados analisados em diversas escalas de tempo. O ajuste do PDSI (PDSIadap) teve como foco principal o fator K e a equação final do índice. As análises permitiram concluir que, o PDSI adap é uma ferramenta consistente para o monitoramento, da seca meteorológica, na escala mensal no Estado de São Paulo. Constatou-se também que o SPI é um método apropriado para a quantificação do déficit de precipitação pluvial, em diversas escalas de tempo. Ambos os índices devem, portanto, ser utilizados em decisões governamentais de planos de combates aos efeitos do fenômeno natural seca. |
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