Efeitos do boro em algodoeiro cultivado em condições de casa de vegetação
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Data de Publicação: | 1979 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051979000100016 |
Resumo: | Visando obter subsídios para a instalação de futuros ensaios de campo com adubação boratada do algodoeiro, foi conduzido estudo em casa de vegetação, utilizando-se solo comprovadamente carente em boro para essa cultura. Foram usadas doses de 0, 133, 266 e 532mg de bórax por vaso contendo 5,0kg de terra. Em vasos extras, estudaram-se níveis mais elevados do produto. O efeito de boro sobre a altura média das plantas, peso de capulho, peso de sementes e comprimento de fibra foi significativo estatisticamente e de natureza quadrática. A concentração de B na matéria seca da parte aérea da planta ou da folha cresceu em proporção à dose utilizada. No caso da análise de folhas de plantas carentes, a concentração variou de 10 a 39ppm, com média de 19pmm de B, enquanto em plantas com grave sintoma de toxicidade foi obtido índice superior a 590ppm de B. Em plantas com carência de boro foi observado um ou vários dos seguintes sintomas: paralisação de crescimento, superbrotamento, intumescimento de nós com escurecimento de tecido, deformações do limbo e do pecíolo de cotilédones e de folhas verdadeiras, anéis concêntricos com necroses correspondentes da medula de pecíolos foliares e deformações das flores. Como sintoma de toxicidade, observou-se clorose marginal e internerval do cotilédone e/ou da folha verdadeira, que evoluiu ou não para necrose do tecido, permanecendo as nervuras com coloração verde normal. |
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