Corte de tubérculos de cará (Dioscorea alata L.): parte I - Plantio de tubérculos inteiros, de metades transversais e longitudinais, com o mesmo pêso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1947 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051947000300001 |
Resumo: | Relatamos os resultados obtidos em seis experiências, nas quais foi estudado o comportamento dos tubérculos de cará, comparados com sementes cortadas transversal e longitudinalmente. Os resultados de maior interesse foram os seguintes : a) o "stand", ou percentagem de germinação, dos diferentes tipos de tubérculos usados, foi bom e praticamente igual em todos os tratamentos. Apenas o "lateral", correspondente aos tubérculos cortados longitudinalmente, mostrou-se inferior, por apresentar maiores percentagens de falhas; b) as produções brutas mais elevadas foram obtidas com os tubérculos inteiros. Dentre os tratamentos correspondentes a tubérculos cortados, deram maiores produções os obtidos pelo corte transversal. Essas diferenças de produção entre os tratamentos, embora sensíveis, não foram significativas, à luz da análise estatística. Para conseguirmos dados mais precisos sobre este ponto, os ensaios serão, por isso, repetidos nos anos seguintes, com o plano definitivo ; c) quanto ao peso médio ou tamanho dos tubérculos colhidos, observou-se que foi bem menor nos tratamentos plantados com a base. Entre os demais tratamentos : "inteiro", "ponta" e "lateral", não houve, praticamente, diferenças apreciáveis. Observou-se, também, que, de uni modo geral, os tubérculos colhidos foram tanto menores quanto mais tardiamente foram os ensaios plantados; d) no tratamento plantado com a "base" dos tubérculos foi maior o número médio de tubérculos produzidos por planta. Isso explica o fato de êsse tratamento ter produzido tubérculos de menor tamanho. |
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Corte de tubérculos de cará (Dioscorea alata L.): parte I - Plantio de tubérculos inteiros, de metades transversais e longitudinais, com o mesmo pêsoRelatamos os resultados obtidos em seis experiências, nas quais foi estudado o comportamento dos tubérculos de cará, comparados com sementes cortadas transversal e longitudinalmente. Os resultados de maior interesse foram os seguintes : a) o "stand", ou percentagem de germinação, dos diferentes tipos de tubérculos usados, foi bom e praticamente igual em todos os tratamentos. Apenas o "lateral", correspondente aos tubérculos cortados longitudinalmente, mostrou-se inferior, por apresentar maiores percentagens de falhas; b) as produções brutas mais elevadas foram obtidas com os tubérculos inteiros. Dentre os tratamentos correspondentes a tubérculos cortados, deram maiores produções os obtidos pelo corte transversal. Essas diferenças de produção entre os tratamentos, embora sensíveis, não foram significativas, à luz da análise estatística. Para conseguirmos dados mais precisos sobre este ponto, os ensaios serão, por isso, repetidos nos anos seguintes, com o plano definitivo ; c) quanto ao peso médio ou tamanho dos tubérculos colhidos, observou-se que foi bem menor nos tratamentos plantados com a base. Entre os demais tratamentos : "inteiro", "ponta" e "lateral", não houve, praticamente, diferenças apreciáveis. Observou-se, também, que, de uni modo geral, os tubérculos colhidos foram tanto menores quanto mais tardiamente foram os ensaios plantados; d) no tratamento plantado com a "base" dos tubérculos foi maior o número médio de tubérculos produzidos por planta. Isso explica o fato de êsse tratamento ter produzido tubérculos de menor tamanho.Instituto Agronômico de Campinas1947-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051947000300001Bragantia v.7 n.3 1947reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051947000300001info:eu-repo/semantics/openAccessCamargo,A. Pais depor2010-06-08T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051947000300001Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-06-08T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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