Séries monotípicas da bacia de Taubaté: 2 - Dourada e barro de telha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1962 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051962000100030 |
Resumo: | Na bacia de Taubaté, o Rio Paraíba e seus afluentes formam ampla rêde de planícies aluviais, onde se localizam solos intensamente agricultados. Nessa área de oscilação meândrico, o rio e alguns afluentes escavam e depositam sedimentos arenosos de acordo com os fenômenos de rio maduro. Sôbre essa camada as inundações, posteriormente, decantam sedimentos mais argilosos, formando a série monotípica denominada Dourada. Nos outros afluentes, com exceção da borda do ribeirão, essa série, em geral, ocupa tôda a várzea. Êsse solo, com características morfológicas simples, horizontes A-C, tem uma camada com acúmulo de matéria orgânica e depois os estratos diferenciados pelos ciclos de deposição fluvial. A série Dourada é de textura argiloso, com dominância de côres ocres e presença, em todas as camadas, de mica branca (muscovita) visível a ôlho nu. Tem altos teores de potássio trocável e potencial, mas pobreza nos demais elementos. Sua estrutura é subangular forte, desenvolvendo estrutura em adobe nas épocas da sêca, porém, os agregados são instáveis à água. A constituição da fração coloidal indica a presença da caulinita, goethita e pequena quantidade de quartzo de tamanho coloidal. A série Barro de Telha ocorre longe do rio, em área onde a carga das águas de inundação está bostonte selecionada no sentido de partículas finas. O perfil A-C ébastante argiloso, não apresentando mica visível a ôlho nu. As camadas estão gieizadas, com tonalidades gríseas. Sua composição química indica alto potencial para o elemento potássio e muito baixo para outros catíons nutrientes de plantas. A fertilidade é baixa, exceto para o potássio. A fração argila apresenta caulinita e um mineral com estrutura de mica, havendo quartzo em uma camada. Ambos os solos são considerados do grande grupo de solo Aluvião, da ordem azonal. |
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Séries monotípicas da bacia de Taubaté: 2 - Dourada e barro de telhaNa bacia de Taubaté, o Rio Paraíba e seus afluentes formam ampla rêde de planícies aluviais, onde se localizam solos intensamente agricultados. Nessa área de oscilação meândrico, o rio e alguns afluentes escavam e depositam sedimentos arenosos de acordo com os fenômenos de rio maduro. Sôbre essa camada as inundações, posteriormente, decantam sedimentos mais argilosos, formando a série monotípica denominada Dourada. Nos outros afluentes, com exceção da borda do ribeirão, essa série, em geral, ocupa tôda a várzea. Êsse solo, com características morfológicas simples, horizontes A-C, tem uma camada com acúmulo de matéria orgânica e depois os estratos diferenciados pelos ciclos de deposição fluvial. A série Dourada é de textura argiloso, com dominância de côres ocres e presença, em todas as camadas, de mica branca (muscovita) visível a ôlho nu. Tem altos teores de potássio trocável e potencial, mas pobreza nos demais elementos. Sua estrutura é subangular forte, desenvolvendo estrutura em adobe nas épocas da sêca, porém, os agregados são instáveis à água. A constituição da fração coloidal indica a presença da caulinita, goethita e pequena quantidade de quartzo de tamanho coloidal. A série Barro de Telha ocorre longe do rio, em área onde a carga das águas de inundação está bostonte selecionada no sentido de partículas finas. O perfil A-C ébastante argiloso, não apresentando mica visível a ôlho nu. As camadas estão gieizadas, com tonalidades gríseas. Sua composição química indica alto potencial para o elemento potássio e muito baixo para outros catíons nutrientes de plantas. A fertilidade é baixa, exceto para o potássio. A fração argila apresenta caulinita e um mineral com estrutura de mica, havendo quartzo em uma camada. Ambos os solos são considerados do grande grupo de solo Aluvião, da ordem azonal.Instituto Agronômico de Campinas1962-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051962000100030Bragantia v.21 n.unico 1962reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051962000100030info:eu-repo/semantics/openAccessVerdade,Francisco da CostaHungria,Luiz Soarespor2010-03-02T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051962000100030Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-03-02T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
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