A concentração de fósforo na tolerância de cultivares de trigo à toxicidade de alumínio em soluções nutritivas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1985 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051985000100005 |
Resumo: | Em dois experimentos empregando soluções nutritivas, foi estudada a tolerância de cultivares de trigo na presença de 5mg/litro de Al3+, medida pela capacidade de as raízes primárias continuarem a crescer em solução nutritiva completa sem alumínio, após permanência de 48 horas em solução contendo alumínio com diferentes concentrações de fósforo, controle do pH e temperatura de 25 ± 1ºC. No primeiro experimento, foram estudados oito cultivares de trigo em soluções nutritivas contendo quatro níveis de fósforo (0;15,5; 31,0 e 62,0mg/litro) combinados com três níveis de pH (4,0; 5,0 e 6,0). Os cultivares CNT-8 e Siete Cerros foram sensíveis e, BH-1146, IAC-18, IAC-13, C-3, IAC-17 e Alondra-4546, tolerantes a 5mg/litro de Al3+ nas soluções de tratamento combinado com 0mg/litro de P e pH, = 4,0. Todos os cultivares foram sensíveis ao Al3+ quando se empregaram 15,5mg/litro de P e tolerantes quando se adicionaram 62mg/litro de P, considerando-se fixo o pH 4,0. Com o nível de 31mg/litro de P, em pH 4,0, os cultivares IAC-18, BH-1146, IAC-13 e C-3 foram tolerantes e 'IAC-17', 'Alondra-4546', 'CNT-8' e 'Siete Cerros', sensíveis. Nas soluções com pH 5,0 e 6,0, todos os cultivares foram tolerantes, independente das concentrações de P utilizadas, evidenciando pequena atividade dos íons Al3+ nesses níveis de pH. Os dados demonstraram que a tolerância a 5mg/litro de Al3+, além do pH da solução, foi dependente das concentrações de fósforo. No segundo experimento, foram estudados os cultivares BH-1146, IAC-17 e Siete Cerros, em soluções de tratamento contendo cinco concentrações de P (0; 1,55; 3,875; 7,75 e 15,5mg/litro) e pH 4,0, Os cultivares BH-1146 e IAC-17 foram tolerantes e, 'Siete Cerros', sensível a 5mg/litro de Al3+, quando foram adicionados 0 e 1,55mg/litro de P nas soluções de tratamento. Quando se empregaram as concentrações de 3,875; 7,75 e 15,5mg/litro de P, todos os cultivares foram sensíveis ao Al3+. Houve aumento mais acentuado nos teores de P na matéria seca das raízes em relação ao das partes aéreas quando se elevaram as concentrações de P das soluções. Esse aumento foi mais intenso no 'Siete Cerros' e 'IAC-17' do que no 'BH-1146'. Os teores de Al aumentaram nas raízes para todos os cultivares, à medida que cresceram as concentrações de P das soluções. Os resultados evidenciaram que, com o aumento da concentração de P, acentuou-se o efeito da toxicidade do Al3+, indicando que o Al e o P ficaram acumulados interna ou externamente nas raízes. |
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Em dois experimentos empregando soluções nutritivas, foi estudada a tolerância de cultivares de trigo na presença de 5mg/litro de Al3+, medida pela capacidade de as raízes primárias continuarem a crescer em solução nutritiva completa sem alumínio, após permanência de 48 horas em solução contendo alumínio com diferentes concentrações de fósforo, controle do pH e temperatura de 25 ± 1ºC. No primeiro experimento, foram estudados oito cultivares de trigo em soluções nutritivas contendo quatro níveis de fósforo (0;15,5; 31,0 e 62,0mg/litro) combinados com três níveis de pH (4,0; 5,0 e 6,0). Os cultivares CNT-8 e Siete Cerros foram sensíveis e, BH-1146, IAC-18, IAC-13, C-3, IAC-17 e Alondra-4546, tolerantes a 5mg/litro de Al3+ nas soluções de tratamento combinado com 0mg/litro de P e pH, = 4,0. Todos os cultivares foram sensíveis ao Al3+ quando se empregaram 15,5mg/litro de P e tolerantes quando se adicionaram 62mg/litro de P, considerando-se fixo o pH 4,0. Com o nível de 31mg/litro de P, em pH 4,0, os cultivares IAC-18, BH-1146, IAC-13 e C-3 foram tolerantes e 'IAC-17', 'Alondra-4546', 'CNT-8' e 'Siete Cerros', sensíveis. Nas soluções com pH 5,0 e 6,0, todos os cultivares foram tolerantes, independente das concentrações de P utilizadas, evidenciando pequena atividade dos íons Al3+ nesses níveis de pH. Os dados demonstraram que a tolerância a 5mg/litro de Al3+, além do pH da solução, foi dependente das concentrações de fósforo. No segundo experimento, foram estudados os cultivares BH-1146, IAC-17 e Siete Cerros, em soluções de tratamento contendo cinco concentrações de P (0; 1,55; 3,875; 7,75 e 15,5mg/litro) e pH 4,0, Os cultivares BH-1146 e IAC-17 foram tolerantes e, 'Siete Cerros', sensível a 5mg/litro de Al3+, quando foram adicionados 0 e 1,55mg/litro de P nas soluções de tratamento. Quando se empregaram as concentrações de 3,875; 7,75 e 15,5mg/litro de P, todos os cultivares foram sensíveis ao Al3+. Houve aumento mais acentuado nos teores de P na matéria seca das raízes em relação ao das partes aéreas quando se elevaram as concentrações de P das soluções. Esse aumento foi mais intenso no 'Siete Cerros' e 'IAC-17' do que no 'BH-1146'. Os teores de Al aumentaram nas raízes para todos os cultivares, à medida que cresceram as concentrações de P das soluções. Os resultados evidenciaram que, com o aumento da concentração de P, acentuou-se o efeito da toxicidade do Al3+, indicando que o Al e o P ficaram acumulados interna ou externamente nas raízes. |
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