Bases do solo e seu comportamento frente a extratores ácidos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1958 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051958000100017 |
Resumo: | Já foi verificado anteriormente que certos solos do Estado de São Paulo apresentam os elementos Ca, Mg e K em formas "fixas", isto é, não trocáveis. Procurou-se neste trabalho estudar o comportamento dessas bases, frente a diversas concentrações do extrator HNQ3, desde 0,005 N até 2,000 N, comparando os resultados com os obtidos para diversos volumes do extrator acetato de amônio 1 N, pH 7. Os dados experimentais indicam que o extrator ácido retira as mesmas quantidades dos elementos Ca, Mg e K que o acetato de amônio e as variações encontradas para as diversas concentrações de HNO3 são as mesmas encontradas para volumes diferentes do acetato de amônio. Confirma-se portanto, que nos extratores ácidos são determinados os elementos trocáveis do solo. As formas "fixas" dos citados elementos são bastante resistentes à sua remoção, não sendo atacadas por ácidos à concentração 2 N. Sendo a nutrição mineral das plantas, relativamente ao Ca, Mg e K, baseada na troca com o complexo ou com a solução do solo, e não se aceitando que os vegetais possam criar condições mais enérgicas que o HNO3 2 N para solubilização das formas "fixas", conclui-se que essa nutrição só se processe através das bases trocáveis do solo. Por fim, estudam-se as variações dos teores em bases obtidas pelos extratores ácidos para solos de diversas formações geológicas e compara-se com os teores determinados pelo acetato de amônio. |
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