Influência do magnésio na resistência do arroz à mancha parda
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052013000200007 |
Resumo: | A mancha parda, causada pelo fungo Bipolaris oryzae, é uma das principais doenças da cultura do arroz. Sabe-se que o magnésio (Mg) tem o potencial de reduzir a intensidade de algumas doenças em culturas de importância econômica e, portanto, o objetivo desse trabalho foi verificar o efeito de diferentes doses desse macronutriente na resistência do arroz à mancha parda. Para isto, plantas de arroz (cv. Metica-1) foram cultivadas em solução nutritiva contendo 0,25; 0,5; 1; 2 e 4 mmol.L-1 de Mg. Foram avaliados o período de incubação (PI), o número de lesões (NL) por cm² de folha, a severidade da mancha parda e a concentração foliar de Mg. Os dados de severidade foram usados para calcular a área abaixo da curva do progresso da mancha parda (AACPMP). Outro experimento com as doses de 0,25; 2,5 e 4 mmol.L-1 de Mg foi conduzido para determinar a concentração de aldeído malônico (MDA) e a atividade da quitinase (QUI), β-1,3-glucanase (GLU), peroxidase (POX), polifenoloxidase (PFO) e fenilalanina amônia-liase (FAL) em resposta à infecção por B. oryzae. Houve efeito linear positivo e linear negativo das doses crescentes de Mg, respectivamente, na concentração foliar de Mg e na AACPMP. Houve efeito quadrático das doses crescentes de Mg no PI e no NL por cm² de área foliar. Alta concentração de MDA e maior atividade da PFO ocorreram com a dose de 4 mmol.L-1 de Mg. As atividades da QUI e da GLU não foram afetadas pelas doses de Mg. A maior atividade da POX ocorreu para as plantas supridas com as doses de 2,5 e 4 mmol.L-1 de Mg. A FAL apresentou aumento significativo em atividade às 48 e 72 horas após inoculação com a dose de 4 mmol.L-1 Mg. Os resultados desse estudo demonstram que a alta concentração foliar de Mg aumentou a resistência do arroz à infecção por B. oryzae principalmente por meio do aumento das atividades das enzimas de defesa. |
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