Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1984 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051984000100010 |
Resumo: | Em dez experimentos de campo conduzidos com o algodoeiro no Estado de São Paulo, no período compreendido entre os anos agrícolas de 1975/76 e 1980/81, estudou-se a conveniência de parcelar a aplicação de cloreto de potássio. Foram aplicadas no sulco de semeadura, em posição lateral e em nível inferior ao das sementes, as doses de 0, 60 e 120kg/ha de K2O. Nos demais tratamentos, a dose de 120kg/ha ou parte dela (1/3, 1/2 e 2/3) foi aplicada em cobertura, após o desbaste, em mistura com o adubo nitrogenado, com incorporação na operação de "chegar terra". Na análise individual dos resultados de produção de algodão em caroço, em apenas 10% dos casos houve efeito linear de potássio, quando aplicado tradicionalmente. Com o parcelamento, esse número subiu para 40%. Entretanto, no conjunto dos ensaios, a diferença entre modos de aplicação do nutriente não foi estatisticamente significativa. Os ensaios foram reagrupados em função de resultados dos estudos de correlação entre a produção relativa (PR) da testemunha (PR = 100 x produção sem potássio/produção com potássio) e índices de análise de solo. Estabeleceram-se grupos de respostas esperadas nos estudos de correlação linear entre PR e os índices analíticos mais relacionados com a resposta das plantas à adubação, que foram, em ordem decrescente de importância, (Ca2+ + Mg2+)/K+ e 1/K+. No grupo de alta resposta esperada a potássio [K+ < 0,08 meq e (Ca2+ + Mg2+)/K+ > 43], o parceamento da dose de 120Kg/ha de K2O superou a forma tradicional de aplicação; no grupo de média resposta esperada [0,08 a 0,24 meq para K+ e (Ca2+ + Mg2+)/K+, na faixa de 20-43 ], notou-se clara tendência para maior efeito da aplicação parcelada. Dessa forma, recomenda-se que, em condições de deficiência potássica, a aplicação de cloreto de potássio seja parcelada com cerca de 1/2 a 2/3 da dose no sulco de plantio (ao lado e em nível inferior ao das sementes) e o restante em cobertura, após o desbaste, com o adubo nitrogenado, com incorporação da mistura na operação de "chegar terra". |
id |
IAC-1_e5b38f6b7a7923d0600e77c68ab8246d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0006-87051984000100010 |
network_acronym_str |
IAC-1 |
network_name_str |
Bragantia |
repository_id_str |
|
spelling |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiroEm dez experimentos de campo conduzidos com o algodoeiro no Estado de São Paulo, no período compreendido entre os anos agrícolas de 1975/76 e 1980/81, estudou-se a conveniência de parcelar a aplicação de cloreto de potássio. Foram aplicadas no sulco de semeadura, em posição lateral e em nível inferior ao das sementes, as doses de 0, 60 e 120kg/ha de K2O. Nos demais tratamentos, a dose de 120kg/ha ou parte dela (1/3, 1/2 e 2/3) foi aplicada em cobertura, após o desbaste, em mistura com o adubo nitrogenado, com incorporação na operação de "chegar terra". Na análise individual dos resultados de produção de algodão em caroço, em apenas 10% dos casos houve efeito linear de potássio, quando aplicado tradicionalmente. Com o parcelamento, esse número subiu para 40%. Entretanto, no conjunto dos ensaios, a diferença entre modos de aplicação do nutriente não foi estatisticamente significativa. Os ensaios foram reagrupados em função de resultados dos estudos de correlação entre a produção relativa (PR) da testemunha (PR = 100 x produção sem potássio/produção com potássio) e índices de análise de solo. Estabeleceram-se grupos de respostas esperadas nos estudos de correlação linear entre PR e os índices analíticos mais relacionados com a resposta das plantas à adubação, que foram, em ordem decrescente de importância, (Ca2+ + Mg2+)/K+ e 1/K+. No grupo de alta resposta esperada a potássio [K+ < 0,08 meq e (Ca2+ + Mg2+)/K+ > 43], o parceamento da dose de 120Kg/ha de K2O superou a forma tradicional de aplicação; no grupo de média resposta esperada [0,08 a 0,24 meq para K+ e (Ca2+ + Mg2+)/K+, na faixa de 20-43 ], notou-se clara tendência para maior efeito da aplicação parcelada. Dessa forma, recomenda-se que, em condições de deficiência potássica, a aplicação de cloreto de potássio seja parcelada com cerca de 1/2 a 2/3 da dose no sulco de plantio (ao lado e em nível inferior ao das sementes) e o restante em cobertura, após o desbaste, com o adubo nitrogenado, com incorporação da mistura na operação de "chegar terra".Instituto Agronômico de Campinas1984-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051984000100010Bragantia v.43 n.1 1984reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051984000100010info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Nelson Machado daCarvalho,Luiz HenriqueCia,EdivaldoChiavegato,Ederaldo JoséSabino,José Carlospor2007-12-17T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051984000100010Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2007-12-17T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
title |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
spellingShingle |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro Silva,Nelson Machado da |
title_short |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
title_full |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
title_fullStr |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
title_full_unstemmed |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
title_sort |
Estudo do parcelamento da adubação potássica do algodoeiro |
author |
Silva,Nelson Machado da |
author_facet |
Silva,Nelson Machado da Carvalho,Luiz Henrique Cia,Edivaldo Chiavegato,Ederaldo José Sabino,José Carlos |
author_role |
author |
author2 |
Carvalho,Luiz Henrique Cia,Edivaldo Chiavegato,Ederaldo José Sabino,José Carlos |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva,Nelson Machado da Carvalho,Luiz Henrique Cia,Edivaldo Chiavegato,Ederaldo José Sabino,José Carlos |
description |
Em dez experimentos de campo conduzidos com o algodoeiro no Estado de São Paulo, no período compreendido entre os anos agrícolas de 1975/76 e 1980/81, estudou-se a conveniência de parcelar a aplicação de cloreto de potássio. Foram aplicadas no sulco de semeadura, em posição lateral e em nível inferior ao das sementes, as doses de 0, 60 e 120kg/ha de K2O. Nos demais tratamentos, a dose de 120kg/ha ou parte dela (1/3, 1/2 e 2/3) foi aplicada em cobertura, após o desbaste, em mistura com o adubo nitrogenado, com incorporação na operação de "chegar terra". Na análise individual dos resultados de produção de algodão em caroço, em apenas 10% dos casos houve efeito linear de potássio, quando aplicado tradicionalmente. Com o parcelamento, esse número subiu para 40%. Entretanto, no conjunto dos ensaios, a diferença entre modos de aplicação do nutriente não foi estatisticamente significativa. Os ensaios foram reagrupados em função de resultados dos estudos de correlação entre a produção relativa (PR) da testemunha (PR = 100 x produção sem potássio/produção com potássio) e índices de análise de solo. Estabeleceram-se grupos de respostas esperadas nos estudos de correlação linear entre PR e os índices analíticos mais relacionados com a resposta das plantas à adubação, que foram, em ordem decrescente de importância, (Ca2+ + Mg2+)/K+ e 1/K+. No grupo de alta resposta esperada a potássio [K+ < 0,08 meq e (Ca2+ + Mg2+)/K+ > 43], o parceamento da dose de 120Kg/ha de K2O superou a forma tradicional de aplicação; no grupo de média resposta esperada [0,08 a 0,24 meq para K+ e (Ca2+ + Mg2+)/K+, na faixa de 20-43 ], notou-se clara tendência para maior efeito da aplicação parcelada. Dessa forma, recomenda-se que, em condições de deficiência potássica, a aplicação de cloreto de potássio seja parcelada com cerca de 1/2 a 2/3 da dose no sulco de plantio (ao lado e em nível inferior ao das sementes) e o restante em cobertura, após o desbaste, com o adubo nitrogenado, com incorporação da mistura na operação de "chegar terra". |
publishDate |
1984 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1984-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051984000100010 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051984000100010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0006-87051984000100010 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bragantia v.43 n.1 1984 reponame:Bragantia instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instacron:IAC |
instname_str |
Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
instacron_str |
IAC |
institution |
IAC |
reponame_str |
Bragantia |
collection |
Bragantia |
repository.name.fl_str_mv |
Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br |
_version_ |
1754193294765588480 |