Fotopedologia e pedologia espectral orbital associadas no estudo de solos desenvolvidos de basalto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Demattê,José A. M.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Ferreira,Fernando Perobelli, Alves,Marcelo Rodrigo, Campos,Rogério Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052011000100018
Resumo: O Estado do Mato Grosso do Sul (MS) é um dos principais produtores do setor agropecuário brasileiro. Entretanto, para manter essa condição, terá que ter à disposição metodologias que auxiliem no planejamento do uso racional de suas terras. Desta forma, tornam-se necessárias pesquisas que visem obter métodos de investigação dos solos que atuem de forma rápida, sejam eficazes e, principalmente, de baixo custo. Sabendo-se que o relevo é importante fator de formação dos solos e que fotos aéreas detectam a variação de superfície, espera-se que, juntamente com informações espectrais quantitativas da superfície, possam caracterizar e discriminar solos ou grupamento de solos na paisagem. Assim, este estudo teve por objetivos: (a) identificar diferentes classes de solos e verificar suas relações com os aspectos qualitativos e quantitativos da paisagem; (b) utilizar dados radiométricos de imagens de satélite para discriminar classes ou grupamento de solos. Para tal, foi avaliada a relação entre a classificação dos solos e os aspectos da rede de drenagem, obtidos através da interpretação de fotografias aéreas, e dados espectrais, conseguidos através da análise de imagens de satélite, de 14 amostras circulares (ACs) da região de Maracaju (MS), onde os solos são desenvolvidos a partir de basaltos. A densidade de drenagem (Dd) apresentou correlação com o índice de intemperismo (Ki) e com a saturação de bases do solo (V%), permitindo discriminar classes de solos dentro da área de estudo com 85,7 % de certeza, enquanto os dados espectrais somente discriminaram solos quanto às classes texturais da camada superficial. Além disso, observou-se que nos solos com teores de Fe2O3 acima de 180 g kg-1 a diferenciação por classes texturais foi prejudicada mediante o do uso das imagens de satélite.
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