Composição química de alguns solos do estado de São Paulo: II - Fósforo e manganês

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verdade,F. da Costa
Data de Publicação: 1960
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100035
Resumo: O estudo do fósforo total, solúvel em H2SO4 0,05 N e na solução 0,25 N de (COOH)2 e 0,75 N (CCOK)2, permitiu tirar algumas conclusões a respeito dêsse elemento, nos solos do Estado. Pode-se estabelecer uma escola progressiva de P2O5 total a partir dos solos derivados de arenitos até os de diabase, que possuem os mais altos teores. Nestes, a maior riqueza em P2O5 é devida ao alto teor dessa rocha, enriquecimento nos produtos de decomposição da rocha e ausência de perdas por lavagem do solo. A pesquisa bibliográfica forneceu elementos para se inferir que os nossos solos de diabase apresentam elevados teores quando comparados com solos de origem comum de quaisquer outras regiões climáticas. Parece-nos que os basaltos, em geral, produzem solos com alta porcentagem de P2O5. As demais terras de São Paulo são similares às de mesma origem em outras zonas climáticas, indicando que o P2O5 total do solo está estreitamente ligado à rocha matriz. O fósforo total encontra-se uniformemente distribuído no perfil, com pequeno acúmulo no superfície. O fósforo solúvel em ambos os extratores decresce em profundidade, e o oxalato acompanha melhor que o H2SO4 0,05 N a seqüência da teor total. O solúvel em H2SO4 0,05 N representa uma fração mínima do total e o solúvel no oxalato, quantidades bem maiores. Nos solos estudados o Mn total é encontrado em quantidades relativamente baixas, sendo os mais ricos os de diabase. O teor total acompanha os dos solos de outras regiões, com a mesma origem. A quantidade de Mn solubilizada com HNO3, 0,01 N é muito baixa para se tirarem outras conclusões além da que o teor diminui em profundidade.
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