O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1957 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Bragantia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051957000100007 |
Resumo: | A conservação de tubérculos de batatinha para o consumo vem preocupando os pesquisadores em diferentes países, por se tratar de um produto fácilmente perecível. Além dos trabalhos sôbre frigorificação, já bem conhecidos, iniciou-se o emprêgo de substâncias químicas inibidoras da brotação e que impedem as podridões causadas por Fusarium. Dentre essas drogas sobressairam-se o éster metílico do ácido alfanaftaleno acético e o tetracloronitrobenzeno. Os resultados alcançados, embora contraditórios em alguns pontos, vieram demonstrar a viabilidade do seu uso, principalmente em países onde o inverno é rigoroso. Das experiências e observações feitas no Instituto Agronômico de Campinas a partir de 1946, chegou-se à conclusão que as referidas drogas somente trouxeram bons resultados quando os tubérculos tratados foram conservados a baixa temperatura (4°C). Por outro lado, as batatinhas armazenadas a essa temperatura tornaram-se adocicadas e de má aceitação pelos consumidores, devido à formação de açúcares. Mantendo-se as temperaturas entre 18 e 26°C não houve, na maioria dos casos, influência nítida das drogas sôbre a redução da brotação, constatando--se, ao contrário, um aumento na porcentagem de tubérculos deteriorados devido à podridão mole causada por bactérias. |
id |
IAC-1_f358b6ef7d199d4094404e02ab019568 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0006-87051957000100007 |
network_acronym_str |
IAC-1 |
network_name_str |
Bragantia |
repository_id_str |
|
spelling |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinhaA conservação de tubérculos de batatinha para o consumo vem preocupando os pesquisadores em diferentes países, por se tratar de um produto fácilmente perecível. Além dos trabalhos sôbre frigorificação, já bem conhecidos, iniciou-se o emprêgo de substâncias químicas inibidoras da brotação e que impedem as podridões causadas por Fusarium. Dentre essas drogas sobressairam-se o éster metílico do ácido alfanaftaleno acético e o tetracloronitrobenzeno. Os resultados alcançados, embora contraditórios em alguns pontos, vieram demonstrar a viabilidade do seu uso, principalmente em países onde o inverno é rigoroso. Das experiências e observações feitas no Instituto Agronômico de Campinas a partir de 1946, chegou-se à conclusão que as referidas drogas somente trouxeram bons resultados quando os tubérculos tratados foram conservados a baixa temperatura (4°C). Por outro lado, as batatinhas armazenadas a essa temperatura tornaram-se adocicadas e de má aceitação pelos consumidores, devido à formação de açúcares. Mantendo-se as temperaturas entre 18 e 26°C não houve, na maioria dos casos, influência nítida das drogas sôbre a redução da brotação, constatando--se, ao contrário, um aumento na porcentagem de tubérculos deteriorados devido à podridão mole causada por bactérias.Instituto Agronômico de Campinas1957-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051957000100007Bragantia v.16 n.unico 1957reponame:Bragantiainstname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC)instacron:IAC10.1590/S0006-87051957000100007info:eu-repo/semantics/openAccessBoock,O. J.por2010-05-10T00:00:00Zoai:scielo:S0006-87051957000100007Revistahttps://www.scielo.br/j/brag/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br1678-44990006-8705opendoar:2010-05-10T00:00Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
title |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
spellingShingle |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha Boock,O. J. |
title_short |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
title_full |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
title_fullStr |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
title_full_unstemmed |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
title_sort |
O uso de substâncias inibidoras da brotação de tubérculos de batatinha |
author |
Boock,O. J. |
author_facet |
Boock,O. J. |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Boock,O. J. |
description |
A conservação de tubérculos de batatinha para o consumo vem preocupando os pesquisadores em diferentes países, por se tratar de um produto fácilmente perecível. Além dos trabalhos sôbre frigorificação, já bem conhecidos, iniciou-se o emprêgo de substâncias químicas inibidoras da brotação e que impedem as podridões causadas por Fusarium. Dentre essas drogas sobressairam-se o éster metílico do ácido alfanaftaleno acético e o tetracloronitrobenzeno. Os resultados alcançados, embora contraditórios em alguns pontos, vieram demonstrar a viabilidade do seu uso, principalmente em países onde o inverno é rigoroso. Das experiências e observações feitas no Instituto Agronômico de Campinas a partir de 1946, chegou-se à conclusão que as referidas drogas somente trouxeram bons resultados quando os tubérculos tratados foram conservados a baixa temperatura (4°C). Por outro lado, as batatinhas armazenadas a essa temperatura tornaram-se adocicadas e de má aceitação pelos consumidores, devido à formação de açúcares. Mantendo-se as temperaturas entre 18 e 26°C não houve, na maioria dos casos, influência nítida das drogas sôbre a redução da brotação, constatando--se, ao contrário, um aumento na porcentagem de tubérculos deteriorados devido à podridão mole causada por bactérias. |
publishDate |
1957 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1957-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051957000100007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051957000100007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0006-87051957000100007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Agronômico de Campinas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Bragantia v.16 n.unico 1957 reponame:Bragantia instname:Instituto Agronômico de Campinas (IAC) instacron:IAC |
instname_str |
Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
instacron_str |
IAC |
institution |
IAC |
reponame_str |
Bragantia |
collection |
Bragantia |
repository.name.fl_str_mv |
Bragantia - Instituto Agronômico de Campinas (IAC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bragantia@iac.sp.gov.br||bragantia@iac.sp.gov.br |
_version_ |
1754193290990714880 |