Morfologia das partículas do vírus do anel do pimentão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kitajima,E. W.
Data de Publicação: 1969
Outros Autores: Oliveira,A. R., Costa,A. S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Bragantia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051969000100001
Resumo: Partículas tubulares, ca. 25 m¼. em diâmetro externo e com um canal axial de 4 m¼ de largura, foram observadas em preparações rápidas ou purificadas e no interior de tecidos de plantas infetadas pelo vírus do anel do pimentão (VAP). Dois tipos de partículas, quanto ao comprimento normal, respectivamente 55 e 200 m¼, foram notadas em preparações in vitro, e com infetividade associada somente às partículas longas. Partículas, de preparações purificadas, quando incubadas com ribo-nuclease ou tripsina, não se alteravam, embora em algumas das experiências a tripsinização houvesse induzido uma agregação terminal das partículas. Quando aquecidas a temperaturas superiores a 65-70°C/10' há, paralelamente à redução da infetividade, uma decomposição dos virions, que se transformam em material pulverulento. Em secções ultra-finas de tecidos infetados foram encontrados agregados ordenados de partículas similares àquelas encontradas in vitro, no citoplasma. Essas inclusões constituiam-se somente de partículas longas (ca. 200 m¼), e a ausência de grupos de partículas curtas características sugere que estas representem fragmentos aproximadamente iguais a 1/4 das longas.
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