Recurrência da Hepatite C após transplante hepático de doador vivo e falecido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coelho,Júlio Cezar Uili
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Okawa,Luciano, Parolin,Mônica Beatriz, Freitas,Alexandre Coutinho Teixeira de, Matias,Jorge E. Fouto, Matioski,Alysson Rogério
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032009000100012
Resumo: OBJETIVO: Determinar a recurrência da hepatite C em pacientes submetidos a transplante hepático de doador vivo comparados com os submetidos a transplante hepático de doador falecido. MÉTODOS: Do total de 333 transplantes hepáticos, 279 (83,8%) eram de doador falecido e 54 (16,2%) de doador vivo. Hepatopatia crônica pelo vírus da hepatite C foi a indicação mais comum tanto de transplante hepático de doador falecido (82 pacientes) como de doador vivo (19 pacientes). O protocolo de estudo eletrônico de todos pacientes com hepatopatia crônica pelo vírus da hepatite C foi avaliado. Os dados coletados foram analisados estatisticamente conforme a idade, sexo, resultado dos exames laboratoriais, recidiva do vírus da hepatite C e rejeição aguda. RESULTADOS: O total de 55 transplantes hepáticos de doador falecido e 10 de doador vivo realizados em pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C, foi incluído no estudo. As características clínicas e laboratoriais pré-transplante dos dois grupos foram similares, exceto o tempo de atividade de protrombina que foi maior no grupo de transplante hepático de doador falecido do que no de doador vivo (P = 0,04). A recidiva da hepatite C foi similar nos grupos de transplante hepático de doador falecido (n = 37; 69,3%) e de doador vivo (n = 7; 70%) (P = 0,8). A incidência de rejeição aguda foi igual no grupo de transplante hepático de doador falecido (n = 27; 49%) e no grupo de doador vivo (n = 2; 20%) (P = 0,08). A recurrência do vírus da hepatite C nos pacientes do grupo de transplante hepático de doador falecido que receberam pulsoterapia (9 de 11 pacientes) foi similar aos demais pacientes (28 de 44 pacientes) (P = 0,25). A recurrência também foi similar nos pacientes do grupo de transplante hepático de doador vivo que receberam pulsoterapia (1 de 1 paciente) em relação aos que não receberam (6 de 9 pacientes) (P = 0,7). CONCLUSÕES: A recurrência do vírus da hepatite C é similar nos receptores de transplante hepático de doador falecido e de doador vivo.
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