Prevalência ambulatorial em um hospital geral de marcadores para hepatites B e C em pacientes com infecção pelo vírus da imunodeficiência humana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tovo,Cristiane Valle
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Santos,Diogo Edele dos, Mattos,Ângelo Zambam de, Almeida,Paulo Roberto Lerias de, Mattos,Angelo Alves de, Santos,Breno Riegel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032006000200002
Resumo: RACIONAL: Os vírus das hepatites B (VHB) e C (VHC) e da imunodeficiência humana (HIV) utilizam a mesma rota de transmissão, sendo a prevalência de VHB e VHC em pacientes infectados pelo HIV maior do que aquela encontrada na população em geral. OBJETIVO: Determinar a prevalência de marcadores para hepatites B e C em uma população de pacientes com HIV, bem como os fatores de risco envolvidos. PACIENTES E MÉTODOS: Dentre os 5 870 prontuários de pacientes com HIV em acompanhamento no Serviço de Infectologia do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Porto Alegre, RS, foram aleatoriamente selecionados 587 prontuários. Destes, foram considerados para análise retrospectiva aqueles em que havia sido pesquisado algum marcador para hepatites B (HBsAg, anti-HBc ou anti-HBs) ou C (anti-VHC), perfazendo o total de 343 pacientes. RESULTADOS: O HBsAg foi positivo em 14 de 306 (4,6%) pacientes, anticorpo anti-HBs, em 40 de 154 (26,0%) pacientes, e anti-HBc em 79 de 205 (38,5%) pacientes. Dentre aqueles que realizaram anti-VHC, 126 de 330 (38,2%) tinham-no positivo. Co-infecção por vírus B e C foi observada em 7 dentre os 296 pacientes que realizaram tanto o HBsAg, quanto o anti-VHC (2,4%). Dentre aqueles HBsAg positivos, a principal categoria de exposição foi o relacionamento homossexual masculino (50,0%). Dentre aqueles anti-VHC positivos, a principal categoria de exposição foi o uso de drogas ilícitas injetáveis (75,3%). Naqueles monoinfectados com HIV (185 pacientes), o fator de risco mais prevalente foi relacionamento heterossexual promíscuo ou com cônjuge infectado por HIV em 83 pacientes (44,9%). CONCLUSÃO: Em nosso meio, as co-infecções VHB-HIV e VHC-HIV são freqüentes, sendo observado maior impacto na associação do VHC com o HIV.
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