Microcirurgia endoscópica transanal no tratamento dos tumores do reto: estudo prospectivo em 50 pacientes
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos de gastroenterologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032008000400003 |
Resumo: | RACIONAL: A literatura médica aceita ressecção local como opção válida em casos selecionados de tumores de reto. A seleção dos pacientes requer exata estimativa dos riscos e avaliação pré-operatória precisa, tanto no aspecto clínico como histopatológico. OBJETIVO: Avaliar os resultados da microcirurgia endoscópica transanal em seguimento de 18 meses. MÉTODOS: De abril de 2002 a abril de 2006, 50 pacientes com tumores de reto foram submetidos a microcirurgia endoscópica transanal, selecionados por suas características clínicas e histopatológicas. Os critérios de inclusão foram: adenomas sésseis maiores do que 3 cm e menores do que 8 cm não-circunferenciais; neoplasia intra-epitelial de alto grau; carcinoma retal pT1, e em casos especiais pT2. Todos esses tumores foram submetidos ao mesmo procedimento cirúrgico. RESULTADOS: O resultado histopatológico final revelou 9 adenomas, 26 neoplasias intra-epiteliais de alto grau, 13 carcinomas (9 pT1 e 4 pT2) e 2 carcinóides. A menor idade foi de 25 anos e a maior de 92. O menor tumor ressecado tinha 64 mm² (carcinóide) e o maior (adenoma) 90 mm². O tempo médio de operação foi de 90 minutos e o de internamento 5 dias. Houve uma morte não relacionada ao método. Um paciente com carcinoma de baixo risco pT1 apresentou recidiva 18 meses após microcirurgia endoscópica transanal e foi submetido a retossigmoidectomia curativa. Foi observado tumor residual em dois pacientes e a complicação mais grave foi uma fístula retovaginal. A taxa de complicação global foi de 9%. CONCLUSÃO: Atualmente a microcirurgia endoscópica transanal é a técnica de escolha para o tratamento de adenomas sésseis, neoplasias intra-epiteliais de alto grau e carcinoma retal pT1 de baixo risco. |
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