Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dantas,Roberto Oliveira
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032003000200012
Resumo: RACIONAL: Embora acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas tenham manifestações clínicas semelhantes, mesmo tratamento e ambas comprometerem o plexo mientérico do esôfago, é possível que as alterações motoras do esôfago provocadas pelas duas doenças não sejam iguais, conseqüência da diferente intensidade da destruição dos neurônios inibitórios e excitatórios do esôfago. OBJETIVOS: Revisar os trabalhos que estudaram a fisiopatologia e as alterações motoras do esôfago na acalásia idiopática e na doença de Chagas. DADOS E FONTES DE REFERÊNCIAS: Foram revistos trabalhos que definiram as características da acalásia idiopática e aquela provocada pela doença de Chagas. SÍNTESE DOS DADOS: Está demonstrado o comprometimento da inervação inibitória do esôfago nas duas doenças. Em relação à inervação excitatória, os resultados dos estudos dos efeitos do edrofônio, da atropina e da toxina botulínica sugerem que ela está mais comprometida na doença de Chagas do que na acalásia idiopática, o que justificaria a maior pressão do esfíncter inferior do esôfago observada na acalásia idiopática. Os pacientes com doença de Chagas têm mais falhas de contrações e maior freqüência de anticorpos contra os receptores muscarínicos M2 da acetilcolina. A duração da contração em corpo esofágico é maior nos pacientes com acalásia idiopática. CONCLUSÕES: Os diferentes trabalhos que estudaram as duas doenças sugerem que existem diferenças entre o comprometimento do esôfago na acalásia idiopática e na doença de Chagas, principalmente no comprometimento da inervação excitatória, mais intenso na doença de Chagas.
id IBEPEGE-1_8c1e51d0ba9018e16bac4d657b6ef2f3
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-28032003000200012
network_acronym_str IBEPEGE-1
network_name_str Arquivos de gastroenterologia (Online)
repository_id_str
spelling Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o temaAcalásia esofágicaDoença de ChagasTranstornos da motilidade esofágicaRACIONAL: Embora acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas tenham manifestações clínicas semelhantes, mesmo tratamento e ambas comprometerem o plexo mientérico do esôfago, é possível que as alterações motoras do esôfago provocadas pelas duas doenças não sejam iguais, conseqüência da diferente intensidade da destruição dos neurônios inibitórios e excitatórios do esôfago. OBJETIVOS: Revisar os trabalhos que estudaram a fisiopatologia e as alterações motoras do esôfago na acalásia idiopática e na doença de Chagas. DADOS E FONTES DE REFERÊNCIAS: Foram revistos trabalhos que definiram as características da acalásia idiopática e aquela provocada pela doença de Chagas. SÍNTESE DOS DADOS: Está demonstrado o comprometimento da inervação inibitória do esôfago nas duas doenças. Em relação à inervação excitatória, os resultados dos estudos dos efeitos do edrofônio, da atropina e da toxina botulínica sugerem que ela está mais comprometida na doença de Chagas do que na acalásia idiopática, o que justificaria a maior pressão do esfíncter inferior do esôfago observada na acalásia idiopática. Os pacientes com doença de Chagas têm mais falhas de contrações e maior freqüência de anticorpos contra os receptores muscarínicos M2 da acetilcolina. A duração da contração em corpo esofágico é maior nos pacientes com acalásia idiopática. CONCLUSÕES: Os diferentes trabalhos que estudaram as duas doenças sugerem que existem diferenças entre o comprometimento do esôfago na acalásia idiopática e na doença de Chagas, principalmente no comprometimento da inervação excitatória, mais intenso na doença de Chagas.Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE. 2003-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032003000200012Arquivos de Gastroenterologia v.40 n.2 2003reponame:Arquivos de gastroenterologia (Online)instname:Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologiainstacron:IBEPEGE10.1590/S0004-28032003000200012info:eu-repo/semantics/openAccessDantas,Roberto Oliveirapor2004-01-20T00:00:00Zoai:scielo:S0004-28032003000200012Revistahttp://www.scielo.br/aghttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretariaarqgastr@hospitaligesp.com.br1678-42190004-2803opendoar:2004-01-20T00:00Arquivos de gastroenterologia (Online) - Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
title Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
spellingShingle Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
Dantas,Roberto Oliveira
Acalásia esofágica
Doença de Chagas
Transtornos da motilidade esofágica
title_short Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
title_full Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
title_fullStr Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
title_full_unstemmed Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
title_sort Comparação entre acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas: revisão de publicações sobre o tema
author Dantas,Roberto Oliveira
author_facet Dantas,Roberto Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Dantas,Roberto Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Acalásia esofágica
Doença de Chagas
Transtornos da motilidade esofágica
topic Acalásia esofágica
Doença de Chagas
Transtornos da motilidade esofágica
description RACIONAL: Embora acalásia idiopática e acalásia conseqüente à doença de Chagas tenham manifestações clínicas semelhantes, mesmo tratamento e ambas comprometerem o plexo mientérico do esôfago, é possível que as alterações motoras do esôfago provocadas pelas duas doenças não sejam iguais, conseqüência da diferente intensidade da destruição dos neurônios inibitórios e excitatórios do esôfago. OBJETIVOS: Revisar os trabalhos que estudaram a fisiopatologia e as alterações motoras do esôfago na acalásia idiopática e na doença de Chagas. DADOS E FONTES DE REFERÊNCIAS: Foram revistos trabalhos que definiram as características da acalásia idiopática e aquela provocada pela doença de Chagas. SÍNTESE DOS DADOS: Está demonstrado o comprometimento da inervação inibitória do esôfago nas duas doenças. Em relação à inervação excitatória, os resultados dos estudos dos efeitos do edrofônio, da atropina e da toxina botulínica sugerem que ela está mais comprometida na doença de Chagas do que na acalásia idiopática, o que justificaria a maior pressão do esfíncter inferior do esôfago observada na acalásia idiopática. Os pacientes com doença de Chagas têm mais falhas de contrações e maior freqüência de anticorpos contra os receptores muscarínicos M2 da acetilcolina. A duração da contração em corpo esofágico é maior nos pacientes com acalásia idiopática. CONCLUSÕES: Os diferentes trabalhos que estudaram as duas doenças sugerem que existem diferenças entre o comprometimento do esôfago na acalásia idiopática e na doença de Chagas, principalmente no comprometimento da inervação excitatória, mais intenso na doença de Chagas.
publishDate 2003
dc.date.none.fl_str_mv 2003-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032003000200012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032003000200012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-28032003000200012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
publisher.none.fl_str_mv Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Gastroenterologia v.40 n.2 2003
reponame:Arquivos de gastroenterologia (Online)
instname:Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
instacron:IBEPEGE
instname_str Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
instacron_str IBEPEGE
institution IBEPEGE
reponame_str Arquivos de gastroenterologia (Online)
collection Arquivos de gastroenterologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de gastroenterologia (Online) - Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
repository.mail.fl_str_mv ||secretariaarqgastr@hospitaligesp.com.br
_version_ 1754193342929829888