Metano no ar expirado de crianças com constipação crônica funcional
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de gastroenterologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032002000100012 |
Resumo: | Racional - Metano é um gás intestinal que pode estar presente no ar expirado de cerca de 10% das crianças. Objetivo - Pesquisar a produção de metano em crianças com constipação crônica funcional e a concentração de metano no ar expirado antes e depois de evacuação induzida por enema retal. Material e Métodos - Foram estudadas 75 crianças com idades entre 3 e 13 anos com constipação crônica funcional. O metano foi determinado em amostras de ar coletado no final de expiração voluntária em cromatógrafo de gás Quintron (modelo 12i). Foram consideradas produtoras as crianças com metano em concentração maior ou igual a 3 partes por milhão (ppm). Resultados - Produção de metano foi caracterizada em 44 (86,3%) dos 51 pacientes com constipação e escape fecal e em apenas 7 (29,2%) dos 24 com constipação sem escape fecal. Na 6ª semana de tratamento, constatou-se redução de 65,2% no número de produtores de metano. A produção de metano foi avaliada também em 10 crianças com hábito intestinal normal e nenhuma delas era produtora de metano. No grupo de 20 crianças com fecaloma secundário à constipação crônica, foi avaliada a concentração de metano antes e depois da evacuação induzida por enema de fosfato hipertônico. Destes 20 pacientes, 12 eram produtores de metano. A mediana (percentis 25 e 75 entre parênteses) de metano no ar expirado diminui de 21,5 (15,0-25,5) ppm antes, para 11,0 (4,0 e 12,5) ppm após a evacuação. Conclusão - A produção de metano associa-se com constipação com escape fecal e diminui com a redução da impacção fecal. |
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