Aspectos funcionais, microbiológicos e morfológicos intestinais em crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Arquivos de gastroenterologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032006000400013 |
Resumo: | RACIONAL: O trato gastrointestinal é freqüentemente acometido nas crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana, com importantes repercussões no seu estado nutricional e sobrevida. A maioria dos estudos relacionados a esse tema foi desenvolvida com adultos, sendo menos investigado o problema nas crianças OBJETIVOS: Estudar aspectos digestivo-absortivos, microbiológicos e morfológicos intestinais em crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana MATERIAL E MÉTODOS: Onze crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana, menores de 13 anos, pertencentes às categorias clínicas A, B ou C, divididas em dois grupos: cinco pacientes com relato atual ou recente de diarréia e seis pacientes sem diarréia nos 30 dias que antecederam à inclusão no estudo. Investigação proposta: biopsia de intestino delgado e reto para análise morfológica e microbiológica, coprocultura, protoparasitológico de fezes, pesquisa de rotavírus, micobactérias e Cryptosporidium; teste da D-xilose RESULTADOS: Todos os pacientes testados (9/11) apresentavam má absorção da D-xilose (8,4-24,4 mg/dL). Os achados histopatológicos de intestino delgado foram inespecíficos, representados em sua maioria, por enteropatia grau I a II (6/10). Em todos os casos foi constatado aumento do infiltrado celular do córion. As alterações histopatológicas do reto também foram inespecíficas, com presença de aumento do infiltrado celular do córion. A pesquisa de microorganismos enteropatogênicos só foi positiva em dois casos, sendo identificado Mycobacterium avium intracellulare e Cryptosporidium nas fezes CONCLUSÕES: Demonstrou-se alta prevalência (100%) de má absorção intestinal em crianças infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana, com ou sem diarréia. Não foi possível estabelecer correlações quanto à presença de agentes enteropatogênicos, má absorção intestinal, alterações morfológicas intestinais e ocorrência ou não de diarréia. Não houve correlação entre os valores de D-xilose e os graus de atrofia vilositária. |
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