Influência dos decúbitos dorsal e ventral na monitorização do pH esofágico em recém-nascidos de muito baixo peso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mezzacappa,Maria Aparecida Marques dos Santos
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Goulart,Letícia Moreira, Brunelli,Marise Mello Carnelossi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032004000100009
Resumo: RACIONAL: Poucas informações são disponíveis sobre os efeitos da posição do corpo nos episódios de refluxo gastroesofágico em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer. OBJETIVOS: Avaliar a influência da posição ventral horizontal, comparada à dorsal horizontal, na freqüência e duração dos episódios de refluxo ácido, em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer e estudar a interferência da posição do corpo sobre a freqüência de exames com índice de refluxo > 5% e > 10%. CASUÍSTICA E MÉTODO: Sessenta e uma monitorizações do pH foram analisadas, retrospectivamente. Selecionaram-se os exames realizados apenas em decúbito ventral e dorsal, com diferença de tempo, em cada posição, não superior a 3 horas. O índice de refluxo foi avaliado para a duração total do exame e para cada um dos dois períodos. O total de refluxos, o número de episódios > 5 minutos, o episódio mais longo e o tempo total com pH < 4 foram estabelecidos para cada um dos períodos nas duas posições. Estes parâmetros foram comparados segundo a posição do corpo, entre as três categorias do índice de refluxo total < 5%, > 5% e > 10%. As freqüências dos registros de exame com índice de refluxo 5% e > 10%, obtidos para cada período, nas duas posições, foram comparadas. RESULTADOS: Não houve diferença entre o número de horas em cada posição, sendo 11,2 ± 1,0 horas e 11,2 ± 1,1 horas em ventral e dorsal, respectivamente. Nas três categorias de índice de refluxo total, todos os parâmetros do exame em ventral foram significativamente inferiores aos valores em dorsal. No decúbito dorsal 32,7% (20/61) e 27,8% (17/61) dos registros, normais no decúbito ventral, transformaram-se em alterados, considerando-se respectivamente o índice de refluxo > 5% e > 10%, obtido para cada posição. CONCLUSÕES: No decúbito ventral há redução significativa do número e da duração dos episódios de refluxo ácido em recém-nascidos de muito baixo peso. A posição dorsal promove aumento significativo do número de registros de monitorizações do pH esofágico com índice de refluxo > 5% e >10%, facilitando o diagnóstico da doença do refluxo gastroesofágico.
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