Controle de danos: uma opção tática no tratamento dos traumatizados com hemorragia grave
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de gastroenterologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032002000300010 |
Resumo: | RACIONAL: O choque hemorrágico persistente cursa com alta mortalidade. Grande importância tem sido dada para o "controle de danos" como opção terapêutica nestes casos. OBJETIVO: Avaliar a definição, indicações, técnicas e resultados do controle de danos no tratamento dos traumatizados com hemorragia grave. MÉTODO: Revisão bibliográfica. RESULTADOS: Como "controle de danos" entende-se a interrupção da operação antes que o choque hemorrágico alcance a sua fase irreversível, mesmo que as lesões encontradas não tenham o tratamento definitivo neste primeiro momento. Esta alternativa envolve três tempos: a operação abreviada, a recuperação na unidade de terapia intensiva e a reoperação programada. Desta forma, frente à acidose metabólica, hipotermia e coagulopatia, a operação é abreviada através do controle temporário da hemorragia e contaminação. São empregadas técnicas como o tamponamento hepático com compressas e ligadura de eventuais cotos intestinais. Na unidade de terapia intensiva são realizados o aquecimento do doente, restauração da volemia e débito cardíaco, e adequada oferta de oxigênio, além da reposição dos fatores de coagulação. Somente após a estabilização, o traumatizado é levado novamente ao centro cirúrgico para o tratamento definitivo das lesões. Trata-se de uma tática com bons resultados, mas que deve ser restrita a centros especializados, com supervisão cirúrgica contínua e recursos disponíveis para o tratamento de doentes graves. CONCLUSÃO: O controle de danos é opção prática nos casos de hemorragia grave, contudo deve ser empregado com julgamento crítico devido a complicações que podem decorrer da sua indicação. |
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