Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novais,Paula
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Lemme,Eponina, Equi,Claudia, Medeiros,Claudia, Lopes,Camila, Vargas,Cleber
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos de gastroenterologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032008000400006
Resumo: RACIONAL: As estenoses benignas de esôfago são complicações decorrentes de diversas causas. Possuem tratamentos similares, na maioria dos casos necessitando de dilatação endoscópica, no entanto a resposta terapêutica, tempo ideal de tratamento, assim como intervalo entre as sessões podem ser variáveis. OBJETIVO: Analisar, do ponto de vista endoscópico, as estenoses benignas de esôfago em 14 anos de experiência no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, avaliando etiologia, a extensão da estenose, o número de dilatações necessário para atingir resposta terapêutica satisfatória, assim como a relação entre a extensão da estenose e a resposta terapêutica. MÉTODO: Foram analisadas 2.568 dilatações endoscópicas com uso de velas de Savary-Gilliard em 236 pacientes, durante um período de 14 anos e 10 meses, até junho de 2007. RESULTADOS: A estenose péptica foi a causa mais freqüentemente encontrada, seguida pela estenose cáustica. As estenoses longas e cáusticas necessitaram de maior número de sessões para ausência de disfagia. Estenoses pépticas e curtas responderam melhor a número menor de sessões de dilatação. CONCLUSÃO: A estenose péptica foi a causa mais comum e respondeu bem à terapia endoscópica, em concordância com a literatura. As estenoses cáusticas foram as mais refratárias, principalmente as longas. Quanto maior foi a extensão da estenose, também maior foi o número de sessões necessárias. Estenoses curtas apresentaram boa evolução na maioria dos casos. O número de dilatações necessárias dependeu diretamente da causa e da extensão da estenose.
id IBEPEGE-1_fb29a48dc17aebb5a4e6359c9a668be3
oai_identifier_str oai:scielo:S0004-28032008000400006
network_acronym_str IBEPEGE-1
network_name_str Arquivos de gastroenterologia (Online)
repository_id_str
spelling Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-GilliardEstenose esofágicaDilataçãoEsofagoscopiaRACIONAL: As estenoses benignas de esôfago são complicações decorrentes de diversas causas. Possuem tratamentos similares, na maioria dos casos necessitando de dilatação endoscópica, no entanto a resposta terapêutica, tempo ideal de tratamento, assim como intervalo entre as sessões podem ser variáveis. OBJETIVO: Analisar, do ponto de vista endoscópico, as estenoses benignas de esôfago em 14 anos de experiência no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, avaliando etiologia, a extensão da estenose, o número de dilatações necessário para atingir resposta terapêutica satisfatória, assim como a relação entre a extensão da estenose e a resposta terapêutica. MÉTODO: Foram analisadas 2.568 dilatações endoscópicas com uso de velas de Savary-Gilliard em 236 pacientes, durante um período de 14 anos e 10 meses, até junho de 2007. RESULTADOS: A estenose péptica foi a causa mais freqüentemente encontrada, seguida pela estenose cáustica. As estenoses longas e cáusticas necessitaram de maior número de sessões para ausência de disfagia. Estenoses pépticas e curtas responderam melhor a número menor de sessões de dilatação. CONCLUSÃO: A estenose péptica foi a causa mais comum e respondeu bem à terapia endoscópica, em concordância com a literatura. As estenoses cáusticas foram as mais refratárias, principalmente as longas. Quanto maior foi a extensão da estenose, também maior foi o número de sessões necessárias. Estenoses curtas apresentaram boa evolução na maioria dos casos. O número de dilatações necessárias dependeu diretamente da causa e da extensão da estenose.Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE. 2008-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032008000400006Arquivos de Gastroenterologia v.45 n.4 2008reponame:Arquivos de gastroenterologia (Online)instname:Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologiainstacron:IBEPEGE10.1590/S0004-28032008000400006info:eu-repo/semantics/openAccessNovais,PaulaLemme,EponinaEqui,ClaudiaMedeiros,ClaudiaLopes,CamilaVargas,Cleberpor2009-01-12T00:00:00Zoai:scielo:S0004-28032008000400006Revistahttp://www.scielo.br/aghttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretariaarqgastr@hospitaligesp.com.br1678-42190004-2803opendoar:2009-01-12T00:00Arquivos de gastroenterologia (Online) - Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologiafalse
dc.title.none.fl_str_mv Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
title Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
spellingShingle Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
Novais,Paula
Estenose esofágica
Dilatação
Esofagoscopia
title_short Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
title_full Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
title_fullStr Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
title_full_unstemmed Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
title_sort Estenoses benignas de esôfago: abordagem endoscópica com velas de Savary-Gilliard
author Novais,Paula
author_facet Novais,Paula
Lemme,Eponina
Equi,Claudia
Medeiros,Claudia
Lopes,Camila
Vargas,Cleber
author_role author
author2 Lemme,Eponina
Equi,Claudia
Medeiros,Claudia
Lopes,Camila
Vargas,Cleber
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Novais,Paula
Lemme,Eponina
Equi,Claudia
Medeiros,Claudia
Lopes,Camila
Vargas,Cleber
dc.subject.por.fl_str_mv Estenose esofágica
Dilatação
Esofagoscopia
topic Estenose esofágica
Dilatação
Esofagoscopia
description RACIONAL: As estenoses benignas de esôfago são complicações decorrentes de diversas causas. Possuem tratamentos similares, na maioria dos casos necessitando de dilatação endoscópica, no entanto a resposta terapêutica, tempo ideal de tratamento, assim como intervalo entre as sessões podem ser variáveis. OBJETIVO: Analisar, do ponto de vista endoscópico, as estenoses benignas de esôfago em 14 anos de experiência no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, avaliando etiologia, a extensão da estenose, o número de dilatações necessário para atingir resposta terapêutica satisfatória, assim como a relação entre a extensão da estenose e a resposta terapêutica. MÉTODO: Foram analisadas 2.568 dilatações endoscópicas com uso de velas de Savary-Gilliard em 236 pacientes, durante um período de 14 anos e 10 meses, até junho de 2007. RESULTADOS: A estenose péptica foi a causa mais freqüentemente encontrada, seguida pela estenose cáustica. As estenoses longas e cáusticas necessitaram de maior número de sessões para ausência de disfagia. Estenoses pépticas e curtas responderam melhor a número menor de sessões de dilatação. CONCLUSÃO: A estenose péptica foi a causa mais comum e respondeu bem à terapia endoscópica, em concordância com a literatura. As estenoses cáusticas foram as mais refratárias, principalmente as longas. Quanto maior foi a extensão da estenose, também maior foi o número de sessões necessárias. Estenoses curtas apresentaram boa evolução na maioria dos casos. O número de dilatações necessárias dependeu diretamente da causa e da extensão da estenose.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032008000400006
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032008000400006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0004-28032008000400006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
publisher.none.fl_str_mv Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
dc.source.none.fl_str_mv Arquivos de Gastroenterologia v.45 n.4 2008
reponame:Arquivos de gastroenterologia (Online)
instname:Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
instacron:IBEPEGE
instname_str Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
instacron_str IBEPEGE
institution IBEPEGE
reponame_str Arquivos de gastroenterologia (Online)
collection Arquivos de gastroenterologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Arquivos de gastroenterologia (Online) - Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
repository.mail.fl_str_mv ||secretariaarqgastr@hospitaligesp.com.br
_version_ 1754193344818315264