Alotransplante de ilhotas de Langerhans no fígado de ratos submetidos a manipulação tímica com células não-parenquimatosas
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos de gastroenterologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032006000400015 |
Resumo: | RACIONAL: A maior indicação do transplante de pâncreas ou de ilhotas de Langerhans é o diabetes mellitus do tipo I. O processo deve suprir as necessidades de insulina, mantendo os níveis glicêmicos dentro da normalidade OBJETIVOS: Estudar o alotransplante de ilhotas de Langerhans no fígado de ratos Lewis (RT1¹), tendo como doadores de ilhotas ratos Wistar (RT1u). No grupo controle (n = 8) injetava-se, no timo, solução de Hanks e no grupo de estudo(n = 8), células não-parenquimatosas hepáticas MATERIAL E MÉTODOS: No grupo controle com o método de separação e purificação das ilhotas de Langerhans obteve-se 3.637 ± 783,3 ilhotas com pureza de 85 ± 3,52%. No grupo de estudo obteve-se 3.270 ± 770 ilhotas de Langerhans com pureza de 84,25 ± 2,76% e com o método de isolamento e purificação das células não-parenquimatosas hepáticas obteve-se 2 x 10(6) células RESULTADOS: No grupo controle, o transplante de 3.637 ± 783,3 ilhotas de Langerhans no fígado, quase normalizou a glicemia que chegou a 17,95 ± 5,33 mmol/L no 2º dia do pós-operatório (diferença significante com relação ao pré-operatório). Do pós-operatório imediato até o 8º dia do pós-operatório a glicemia não se elevou significativamente, porém a partir do 10º dia do pós-operatório houve aumento significativo deste parâmetro, o que pode ser compatível com rejeição aguda do enxerto. No grupo de estudo, o transplante de 3.270 ± 770 ilhotas de Langerhans no fígado, quase normalizou a glicemia que chegou a 17,95 ± 5,33 mmol/L no 2º dias do pós-operatório (diferença significante com relação ao pré-operatório). Do 4º ao 10º pós-operatório a glicemia elevou-se significativamente, o que pode ser compatível com quadro de rejeição aguda do enxerto e certamente precoce CONCLUSÃO: A inoculação de células alogênicas apresentadoras de antígenos (células não-parenquimatosas hepáticas) no timo de ratos imunossuprimidos e diabéticos, antes do alotransplante de ilhotas de Langerhans no fígado, ao contrário de inibir a reação do receptor contra o enxerto, prolongando a sobrevida média das ilhotas e, possivelmente, levando ao estado de tolerância imunológica, induziu ao processo de rejeição aguda precoce. |
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Alotransplante de ilhotas de Langerhans no fígado de ratos submetidos a manipulação tímica com células não-parenquimatosasTransplante das ilhotas pancreáticasTransplante homólogoFígadoDiabetes mellitus tipo ICélulas apresentadoras de antígenosRatosRACIONAL: A maior indicação do transplante de pâncreas ou de ilhotas de Langerhans é o diabetes mellitus do tipo I. O processo deve suprir as necessidades de insulina, mantendo os níveis glicêmicos dentro da normalidade OBJETIVOS: Estudar o alotransplante de ilhotas de Langerhans no fígado de ratos Lewis (RT1¹), tendo como doadores de ilhotas ratos Wistar (RT1u). No grupo controle (n = 8) injetava-se, no timo, solução de Hanks e no grupo de estudo(n = 8), células não-parenquimatosas hepáticas MATERIAL E MÉTODOS: No grupo controle com o método de separação e purificação das ilhotas de Langerhans obteve-se 3.637 ± 783,3 ilhotas com pureza de 85 ± 3,52%. No grupo de estudo obteve-se 3.270 ± 770 ilhotas de Langerhans com pureza de 84,25 ± 2,76% e com o método de isolamento e purificação das células não-parenquimatosas hepáticas obteve-se 2 x 10(6) células RESULTADOS: No grupo controle, o transplante de 3.637 ± 783,3 ilhotas de Langerhans no fígado, quase normalizou a glicemia que chegou a 17,95 ± 5,33 mmol/L no 2º dia do pós-operatório (diferença significante com relação ao pré-operatório). Do pós-operatório imediato até o 8º dia do pós-operatório a glicemia não se elevou significativamente, porém a partir do 10º dia do pós-operatório houve aumento significativo deste parâmetro, o que pode ser compatível com rejeição aguda do enxerto. No grupo de estudo, o transplante de 3.270 ± 770 ilhotas de Langerhans no fígado, quase normalizou a glicemia que chegou a 17,95 ± 5,33 mmol/L no 2º dias do pós-operatório (diferença significante com relação ao pré-operatório). Do 4º ao 10º pós-operatório a glicemia elevou-se significativamente, o que pode ser compatível com quadro de rejeição aguda do enxerto e certamente precoce CONCLUSÃO: A inoculação de células alogênicas apresentadoras de antígenos (células não-parenquimatosas hepáticas) no timo de ratos imunossuprimidos e diabéticos, antes do alotransplante de ilhotas de Langerhans no fígado, ao contrário de inibir a reação do receptor contra o enxerto, prolongando a sobrevida média das ilhotas e, possivelmente, levando ao estado de tolerância imunológica, induziu ao processo de rejeição aguda precoce.Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE. 2006-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-28032006000400015Arquivos de Gastroenterologia v.43 n.4 2006reponame:Arquivos de gastroenterologia (Online)instname:Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologiainstacron:IBEPEGE10.1590/S0004-28032006000400015info:eu-repo/semantics/openAccessChaib,EleazarPapalois,ApostolosBrons,Ingrid G. M.Calne,Roy Y.por2007-03-26T00:00:00Zoai:scielo:S0004-28032006000400015Revistahttp://www.scielo.br/aghttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||secretariaarqgastr@hospitaligesp.com.br1678-42190004-2803opendoar:2007-03-26T00:00Arquivos de gastroenterologia (Online) - Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologiafalse |
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