Dor musculoesquelética e sua influência na performance musical entre os primeiros e segundos violinos de orquestras de câmara infanto-juvenis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: VILELA, Ari
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Comum do Brasil - Deposita
Texto Completo: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/178
Resumo: Introdução. Alterações musculoesqueléticas são comumente encontradas em músicos jovens de orquestras. Entretanto, poucos estudos são encontrados especificando a dor musculoesqueléticas de músicos violinistas associando os movimentos relacionados ao manuseio do arco entre os grupos dos primeiros violinos em relação aos segundos. Este estudo objetivou identificar e relacionar os indicadores de dor musculoesqueléticas percebidos por alunos de violino nas diferentes regiões corporais associando a idade, sexo, tempo e frequência dedicada aos estudos com o instrumento musical. Objetivo. Comparar os níveis de dor e alterações musculoesqueléticas em primeiros e segundos violinos de orquestras de câmara infanto-juvenis. Métodos. Foi realizado um estudo observacional transversal, de caráter quantitativo em 74 instrumentistas integrantes de orquestras de câmara infanto-juvenis com idades entre 12 e 17 anos que tinham o violino como seu instrumento principal. A amostra desse estudo foi do tipo conveniência, onde os participantes preencheram um questionário autoaplicável denominado “Musculoskeletal Pain Intensity and Interference Questionnaire for Professional Orchestra Musicians” (Versão Brasileira), além de um mapa corporal dividido em 45 partes sendo 22 associada a região anterior (1 a 22) e 23 associada a região posterior (23 a 45) especificando cada segmento do corpo com objetivo de identificar a região que mais o incomodava e viesse a interferir em suas atividade. Resultados. Ao compararmos o grupo de primeiros e segundos violinos, não observamos diferenças significativas entre a idade, tempo de prática e tempo que atua em nível profissional, evidenciando assim que os grupos eram homogêneos. Em relação a jornada de atividade na orquestra, 100% dos participantes, exerciam as suas atividades em período parcial. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre a média do tempo de horas na orquestra dos primeiros violinistas 15,7(±1,6) e segundos violinistas 16,5(±1,9) (p=0,02). Foi observada uma correlação entre o tempo de prática e o número de áreas apontadas no mapa corporal de dor (rho= 0,30; p=0,03); assim como uma correlação entre o tempo de profissão e número de áreas apontadas no mapa corporal de dor (rho= 0,39; p=0,01). Conclusão. O estudo identificou uma diferença estatisticamente significativa em relação as queixas de dor musculoesquelética em ombro direito apresentadas pelos segundos violinos em relação aos primeiros, possivelmente por conta do movimento associado ao manuseio do arco executado por este grupo que necessita alcançar notas diferentes do grupo de segundos violinos de uma orquestra de câmara infanto-juvenil, com idade entre 12 e 17 anos.
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Foi realizado um estudo observacional transversal, de caráter quantitativo em 74 instrumentistas integrantes de orquestras de câmara infanto-juvenis com idades entre 12 e 17 anos que tinham o violino como seu instrumento principal. A amostra desse estudo foi do tipo conveniência, onde os participantes preencheram um questionário autoaplicável denominado “Musculoskeletal Pain Intensity and Interference Questionnaire for Professional Orchestra Musicians” (Versão Brasileira), além de um mapa corporal dividido em 45 partes sendo 22 associada a região anterior (1 a 22) e 23 associada a região posterior (23 a 45) especificando cada segmento do corpo com objetivo de identificar a região que mais o incomodava e viesse a interferir em suas atividade. Resultados. Ao compararmos o grupo de primeiros e segundos violinos, não observamos diferenças significativas entre a idade, tempo de prática e tempo que atua em nível profissional, evidenciando assim que os grupos eram homogêneos. 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To compare the levels of pain and musculoskeletal changes in first and second violins of juvenile chamber orchestras. Methods. A cross-sectional observational study of a quantitative character was carried out on 74 instrumentalists from children and youth chamber orchestras aged between 12 and 17 years old who had the violin as their main instrument. The sample of this study was a convenience type, where the participants completed a self- administered questionnaire called “Musculoskeletal Pain Intensity and Interference Questionnaire for Professional Orchestra Musicians” (Brazilian version), in addition to a body map divided into 45 parts, 22 associated with the previous region ( 1 to 22) and 23 associated with the posterior region (23 to 45) specifying each body segment in order to identify the region that most bothered him and would interfere in his activities. Results. When comparing the group of first and second violins, we did not observe significant differences between age, practice time and time working at the professional level, thus showing that the groups were homogeneous. Regarding the activity day in the orchestra, 100% of the participants, exercised their activities in a partial period. There was a statistically significant difference between the average hours of time in the orchestra of the first violinists 15.7 (± 1.6) and second violinists 16.5 (± 1.9) (p = 0.02). A correlation was observed between the time of practice and the number of areas indicated on the body pain map (rho = 0.30; p = 0.03); as well as a correlation between the time of profession and the number of areas indicated on the body pain map (rho = 0.39; p = 0.01).Conclusion. The study identified a statistically significant difference in relation to complaints of musculoskeletal pain in the right shoulder presented by the second violins in relation to the first, possibly due to the movement associated with the handling of the bow performed by this group that needs to achieve different notes than the group of second violins of a children's and youth chamber orchestra, aged between 12 and 17 years old.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCentro Universitário Augusto MottaCentro Universitário Augusto MottaBrasilPrograma de Pós-graduação em Ciências da Reabilitaçãohttp://lattes.cnpq.br/1524648378982461ALMEIDA, RenatoVILELA, Ari2021-05-04T22:59:47Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://deposita.ibict.br/handle/deposita/178porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Comum do Brasil - Depositainstname:Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)instacron:IBICT2021-05-04T22:59:47Zoai:https://deposita.ibict.br:deposita/178Repositório ComumPUBhttp://deposita.ibict.br/oai/requestdeposita@ibict.bropendoar:46582021-05-04T22:59:47Repositório Comum do Brasil - Deposita - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)false
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