Pedagogia Alpha, presença, proximidade e partida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Síveres, Luiz
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Comum do Brasil - Deposita
Texto Completo: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/85
Resumo: A Pedagogia Alpha – presença, proximidade e partida – está inserida num projeto educativo que nasceu da experiência educacional e está sendo sugerida, principalmente, num contexto de alterações globais, de transformações sociais e de mudanças pessoais. Tal proposta estabelece a hipótese de que a relação entre educador e educando se tornaria mais integrada, realizadora e com mais sentido; o conhecimento se tornaria mais significativo, sustentável e sensível; e o processo pedagógico se tornaria mais comprometido, competente e transformador. Diante desse desafio, buscou-se construir o referencial teórico dessa pedagogia, tendo como dinâmica integradora uma inspiração antropológica, uma proposição epistemológica e uma experimentação pedagógica. Esse movimento integrador está sendo pensado e exercitado também no horizonte do conjunto da comunidade educativa, mas neste percurso a Pedagogia Alpha tem como pressuposto um encontro dialógico e como finalidade a formação de professores. O encontro é um princípio para o diálogo e o pressuposto do diálogo potencializa para novos encontros. Essa relação dialógica entre o encontro que promove uma atitude dialogal e o diálogo que proporciona novos encontros está na origem desta reflexão, que se constitui o eixo dinamizador do processo educativo. Por essa razão, buscou-se desenvolver uma pedagogia educacional, no sentido de fortalecer as subjetividades, as metodologias e as finalidades da educação, colaborando com a formação da pessoa humana, com a qualificação profissional e com a participação efetiva na sociedade. Assim, no conjunto da temática proposta, o encontro dialógico está sendo caracterizado como um atributo da condição humana, mas também uma característica da abordagem do conhecimento e uma energia para buscar a objetividade educacional, tendo como suporte de compreensão um movimento tridimensional pautado no ser, no saber e no agir de forma integrada. Essas categorias, na medida em que estiverem interagindo de maneira sincronizada, poderão se constituir numa dinâmica que reconhece o ser humano pela sua especificidade existencial, sapiencial e experiencial. As articulações desses princípios constituem-se em um pressuposto existencial da condição humana, revelam-se em um procedimento transversal da trajetória civilizacional, e se consolidam no processo epistemológico e pedagógico. A palavra diálogo (dia-lógos) tem na sua raiz grega um significado polissêmico, podendo ser compreendido tanto pelo discurso quanto pela racionalidade, pode ser identificado tanto pela palavra quanto pelo pensamento e ser definido tanto pela conversação como pela ação. O diálogo pode significar ainda, o processo de conhecimento que se faz por meio da reflexão, da explicação ou da prática e, neste caso, ele se torna um ato revelador de um exercício do cotidiano e se coloca em estado de encontro para a partir dele instaurar novas práticas dialogais. Esta abordagem está em consonância com uma força desencadeadora que permite compreender o pressuposto do diálogo como uma energia que conduz ao sentido da vida (dialógico), como uma conduta epistemológica que se realiza pelo discurso entre a identidade e diferença, apontando para novas sínteses (dialética), e como uma atitude pedagógica que se realiza pela práxis das significações e dos sentidos para um projeto sempre aberto (dialogicidade). Tais dinâmicas revelam, também, uma interatividade tridimensional que articula o ser, o saber e o agir pedagógico, respectivamente. Assim, o princípio do encontro e o pressuposto do diálogo são as dinâmicas ordenadoras que poderiam estar direcionados para distintos horizontes, mas considerando que a educação é de modo especial uma categoria humana no sentido de aprender a ser, uma relação com o conhecimento no direcionamento de consolidar o saber, e uma disposição pedagógica no encaminhamento do agir educativo, tais procedimentos são considerados aspectos constitutivos da Pedagogia Alpha – presença, proximidade e partida. Considerando portanto, que o princípio do encontro e o pressuposto do diálogo são essenciais de um projeto educativo, e com o objetivo de propor a Pedagogia Alpha é necessário explicitar os seus procedimentos. Apesar de esta potencialidade constituir-se em um enunciado estrutural, o processo educativo pode ser compreendido, também, pela sua dinâmica estruturante, na qual atuam diversos sujeitos educativos, participam formas diferenciadas de conhecimento e interagem distintas metodologias pedagógicas. Essa dinâmica da presença, da proximidade e da partida, tendo como pressuposto o aspecto antropológico, epistemológico e pedagógico, tem por objetivo contribuir com a formação humana (ser), com a construção de conhecimentos (saber) e com a prática pedagógica (agir). Nesse sentido estaria-se valorizando aspectos importantes do processo educacional, por meio do movimento integrador da presença, da proximidade e da partida, aspectos essencialmente humanos, mas que se articulam com os conhecimentos da humanidade e proporcionam projetos educacionais humanizadores. Reconhecendo, portanto, a importância desta proposta, o trabalho está organizado com base numa dinâmica tridimensional, tendo como referência a contribuição de Nicolescu (2002), que ao entender a lógica da ciência moderna chega à conclusão de que ela continua sendo binária, enquanto que a lógica da transdisciplinaridade seria mais ternária e portanto, mais apropriada para o encaminhamento de um projeto educativo para a realidade atual. Entendendo que a dimensão tridimensional estaria pautada no sujeito, no objeto e na interação que acontece entre eles é possível perceber que existe a singularidade de cada elemento, mas ao mesmo tempo um movimento sincrônico e diacrônico entre a subjetividade e objetividade. Nessa trajetória, em conformidade com o autor, existiria uma correspondência mais apropriada entre o mundo interno e externo, bem como uma harmonia entre o pensamento, o sentimento e a corporeidade. Sob essa inspiração tridimensional e com o propósito em dar um caráter mais dinâmico, toda a reflexão foi organizada com base na figura da letra grega Alpha (α). A grafia da primeira letra do alfabeto grego possui uma integração de três movimentos: circularidade, conectividade e universalidade e, de acordo com Síveres (2011), essas três dimensões formam um continuum entre os elementos indicados, de forma integral e integrante, de maneira estrutural e estruturante e de modo transversal e universalizante. Embora o símbolo Alpha tenha um movimento unificador e integrador, é possível perceber uma dinâmica de circularidade que promove um encontro entre o todo e as partes, entre a ação e reflexão, e entre a essência e a existência. É adequado entender também, a conectividade que se faz por meio da interatividade de dois tensores, que de forma dialética articulam a convivência e a consciência, os vínculos e as redes, a unidade e a diversidade. É recomendado intuir, ainda, que a universalidade acontece na medida em que os dois vetores indicam para uma abertura entre probabilidades e possibilidades, entre experiências e saberes, entre significados e sentidos. Esses três movimentos fazem parte de uma dinâmica singular e plural e por isso, podem ser compreendidos de forma integrada e complementar para contribuir com este procedi- mento, está se propondo esta analogia com a simbologia da letra Alpha. Embora a indicação de metáforas seja questionada para o desenvolvimento do espírito científico, de acordo com a posição de Bachelard (1996), se estaria recuperando uma proposição com base na filosofia de Aristóteles (2006), que por meio da substituição ou da transposição de uma coisa para outra poderia se criar novas ideias e, assim, desencadear um percurso filosófico. Além de oferecer a sistematização e a criação de conhecimentos, as metáforas estariam sendo indicadas, neste caso, como figuras simbólicas que ajudariam a promover a sabedoria. É sugestivo retomar uma proposta de Black (1962) que entendeu a metáfora por meio da teoria da substituição, da comparação e da interação. Apesar da indicação destas três possibilidades, torna-se oportuno compreender a interação entre o tópico e o veículo como a oportunidade para se inventar um sentido novo a partir desta relação interativa. Essa proposta poderia revelar a possibilidade de se criar uma similaridade entre dois fenômenos que ao interagirem potencializariam um sentido novo aos conceitos ou práticas envolvidas, desencadeando um procedimento mais reflexivo. Afora indicar para uma dinâmica mais sapiencial e reflexiva, conforme Levinas (2009), a metáfora produz um sentido que transcende a história. Nesse contexto, esta proposta simbólica aponta para além da forma porque transcende a maneira de pensar e agir, abrindo possibilidades para novos modos de compreender a condição humana, novas formas de entender o próprio conhecimento e para novas maneiras de empreender o processo educativo. Com base nesses pressupostos a metáfora, de acordo com Sardinha (2007), configura-se como um fenômeno humano e contribui com a transferência do sentido de uma coisa para a outra, que pode ser feita, principalmente, por meio de uma vertente conceitual, gramatical ou cultural. Este encaminhamento aponta para a probabilidade de diluir a tendência mecânica, positivista e linear, fortalecendo um processo que valorize mais a esfera da sabedoria, contextualizando a linguagem numa dinâmica reflexiva e indicando para as possibilidades de transcendência. Considerando portanto, a viabilidade de construir este arcabouço teórico, aproveitando-se de uma inspiração metafórica e visualizando-a por meio da imagem do Alpha, o texto foi organizado através de um movimento transversal que revela o conjunto da reflexão, mas também um movimento específico para aprofundar a temática de cada parte. Assim, o primeiro capítulo contempla o pressuposto dialogal, que na relação com o princípio do encontro explicita o diálogo por meio da dimensão antropológica, epistemológica e pedagógica. O segundo capítulo apresenta a Pedagogia Alpha, destacando as características da presença, da proximidade e da partida, percebidas como um movimento interativo e revelando um sistema dinâmico e complementar por meio de um processo que pudesse recuperar e ampliar o percurso educativo com base no ser, no saber e no agir pedagógico, aspectos que seriam mais apropriados com as expectativas e demandas da educação na cultura contemporânea. Para o cumprimento desse postulado se está propondo no terceiro capítulo, um projeto de formação de professores que compreende também o princípio antropológico, o pressuposto epistemológico e o processo pedagógico. Assim, será apresentada, de forma específica a energia que cada um desses elementos proporciona, bem como a sinergia que essa dinâmica tridimensional provoca no processo formativo do docente, por meio da vivência da sua vocação, da experiência da sua profissão e da aderência a uma missão. Embora o conjunto dos três capítulos, formado pelo pressuposto e pela finalidade da Pedagogia Alpha, podem ser lidos na sequência, é possível dedicar-se a cada capítulo de forma autô- noma. Assim, se o seu interesse recai somente sobre a Pedagogia Alpha é recomendado ir diretamente para o segundo capítulo, caso contrário, a reflexão pode ser feita de maneira continuada. Após lançar um olhar panorâmico sobre os textos e destacar as óticas específicas é necessário recordar que buscou-se desenvolver uma textura de possibilidades, ou uma contextura de tecidos integrados, no qual a singularidade de cada aspecto e a sincronicidade de todos os elementos foram contemplados. Essa representação pretende revelar o desejo de que todos os aspectos são importantes, mas com a colaboração de suas especificidades vão compondo uma matriz que articula o ponto nodal e o movimento transversal, simbolizado pelo conjunto dos alphas dispostos numa matriz sistêmica. É conveniente destacar, enfim, que esta obra fez parte de um projeto de pesquisa da Capes/Procad NF 21/2009, do pós- -doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Educação e Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/ SP), e de uma publicação inicial na Série Juventude, Educação e Sociedade, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB). Portanto, com base nas principais setas até aqui indicadas, gostaria de convidá-lo a peregrinar pelo caminho da Pedagogia Alpha, fazendo a sua caminhada por meio da presença, proximidade e partida.
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Esse movimento integrador está sendo pensado e exercitado também no horizonte do conjunto da comunidade educativa, mas neste percurso a Pedagogia Alpha tem como pressuposto um encontro dialógico e como finalidade a formação de professores. O encontro é um princípio para o diálogo e o pressuposto do diálogo potencializa para novos encontros. Essa relação dialógica entre o encontro que promove uma atitude dialogal e o diálogo que proporciona novos encontros está na origem desta reflexão, que se constitui o eixo dinamizador do processo educativo. Por essa razão, buscou-se desenvolver uma pedagogia educacional, no sentido de fortalecer as subjetividades, as metodologias e as finalidades da educação, colaborando com a formação da pessoa humana, com a qualificação profissional e com a participação efetiva na sociedade. Assim, no conjunto da temática proposta, o encontro dialógico está sendo caracterizado como um atributo da condição humana, mas também uma característica da abordagem do conhecimento e uma energia para buscar a objetividade educacional, tendo como suporte de compreensão um movimento tridimensional pautado no ser, no saber e no agir de forma integrada. Essas categorias, na medida em que estiverem interagindo de maneira sincronizada, poderão se constituir numa dinâmica que reconhece o ser humano pela sua especificidade existencial, sapiencial e experiencial. As articulações desses princípios constituem-se em um pressuposto existencial da condição humana, revelam-se em um procedimento transversal da trajetória civilizacional, e se consolidam no processo epistemológico e pedagógico. A palavra diálogo (dia-lógos) tem na sua raiz grega um significado polissêmico, podendo ser compreendido tanto pelo discurso quanto pela racionalidade, pode ser identificado tanto pela palavra quanto pelo pensamento e ser definido tanto pela conversação como pela ação. O diálogo pode significar ainda, o processo de conhecimento que se faz por meio da reflexão, da explicação ou da prática e, neste caso, ele se torna um ato revelador de um exercício do cotidiano e se coloca em estado de encontro para a partir dele instaurar novas práticas dialogais. Esta abordagem está em consonância com uma força desencadeadora que permite compreender o pressuposto do diálogo como uma energia que conduz ao sentido da vida (dialógico), como uma conduta epistemológica que se realiza pelo discurso entre a identidade e diferença, apontando para novas sínteses (dialética), e como uma atitude pedagógica que se realiza pela práxis das significações e dos sentidos para um projeto sempre aberto (dialogicidade). Tais dinâmicas revelam, também, uma interatividade tridimensional que articula o ser, o saber e o agir pedagógico, respectivamente. Assim, o princípio do encontro e o pressuposto do diálogo são as dinâmicas ordenadoras que poderiam estar direcionados para distintos horizontes, mas considerando que a educação é de modo especial uma categoria humana no sentido de aprender a ser, uma relação com o conhecimento no direcionamento de consolidar o saber, e uma disposição pedagógica no encaminhamento do agir educativo, tais procedimentos são considerados aspectos constitutivos da Pedagogia Alpha – presença, proximidade e partida. Considerando portanto, que o princípio do encontro e o pressuposto do diálogo são essenciais de um projeto educativo, e com o objetivo de propor a Pedagogia Alpha é necessário explicitar os seus procedimentos. Apesar de esta potencialidade constituir-se em um enunciado estrutural, o processo educativo pode ser compreendido, também, pela sua dinâmica estruturante, na qual atuam diversos sujeitos educativos, participam formas diferenciadas de conhecimento e interagem distintas metodologias pedagógicas. Essa dinâmica da presença, da proximidade e da partida, tendo como pressuposto o aspecto antropológico, epistemológico e pedagógico, tem por objetivo contribuir com a formação humana (ser), com a construção de conhecimentos (saber) e com a prática pedagógica (agir). Nesse sentido estaria-se valorizando aspectos importantes do processo educacional, por meio do movimento integrador da presença, da proximidade e da partida, aspectos essencialmente humanos, mas que se articulam com os conhecimentos da humanidade e proporcionam projetos educacionais humanizadores. Reconhecendo, portanto, a importância desta proposta, o trabalho está organizado com base numa dinâmica tridimensional, tendo como referência a contribuição de Nicolescu (2002), que ao entender a lógica da ciência moderna chega à conclusão de que ela continua sendo binária, enquanto que a lógica da transdisciplinaridade seria mais ternária e portanto, mais apropriada para o encaminhamento de um projeto educativo para a realidade atual. Entendendo que a dimensão tridimensional estaria pautada no sujeito, no objeto e na interação que acontece entre eles é possível perceber que existe a singularidade de cada elemento, mas ao mesmo tempo um movimento sincrônico e diacrônico entre a subjetividade e objetividade. Nessa trajetória, em conformidade com o autor, existiria uma correspondência mais apropriada entre o mundo interno e externo, bem como uma harmonia entre o pensamento, o sentimento e a corporeidade. Sob essa inspiração tridimensional e com o propósito em dar um caráter mais dinâmico, toda a reflexão foi organizada com base na figura da letra grega Alpha (α). A grafia da primeira letra do alfabeto grego possui uma integração de três movimentos: circularidade, conectividade e universalidade e, de acordo com Síveres (2011), essas três dimensões formam um continuum entre os elementos indicados, de forma integral e integrante, de maneira estrutural e estruturante e de modo transversal e universalizante. Embora o símbolo Alpha tenha um movimento unificador e integrador, é possível perceber uma dinâmica de circularidade que promove um encontro entre o todo e as partes, entre a ação e reflexão, e entre a essência e a existência. É adequado entender também, a conectividade que se faz por meio da interatividade de dois tensores, que de forma dialética articulam a convivência e a consciência, os vínculos e as redes, a unidade e a diversidade. É recomendado intuir, ainda, que a universalidade acontece na medida em que os dois vetores indicam para uma abertura entre probabilidades e possibilidades, entre experiências e saberes, entre significados e sentidos. Esses três movimentos fazem parte de uma dinâmica singular e plural e por isso, podem ser compreendidos de forma integrada e complementar para contribuir com este procedi- mento, está se propondo esta analogia com a simbologia da letra Alpha. Embora a indicação de metáforas seja questionada para o desenvolvimento do espírito científico, de acordo com a posição de Bachelard (1996), se estaria recuperando uma proposição com base na filosofia de Aristóteles (2006), que por meio da substituição ou da transposição de uma coisa para outra poderia se criar novas ideias e, assim, desencadear um percurso filosófico. Além de oferecer a sistematização e a criação de conhecimentos, as metáforas estariam sendo indicadas, neste caso, como figuras simbólicas que ajudariam a promover a sabedoria. É sugestivo retomar uma proposta de Black (1962) que entendeu a metáfora por meio da teoria da substituição, da comparação e da interação. Apesar da indicação destas três possibilidades, torna-se oportuno compreender a interação entre o tópico e o veículo como a oportunidade para se inventar um sentido novo a partir desta relação interativa. Essa proposta poderia revelar a possibilidade de se criar uma similaridade entre dois fenômenos que ao interagirem potencializariam um sentido novo aos conceitos ou práticas envolvidas, desencadeando um procedimento mais reflexivo. Afora indicar para uma dinâmica mais sapiencial e reflexiva, conforme Levinas (2009), a metáfora produz um sentido que transcende a história. Nesse contexto, esta proposta simbólica aponta para além da forma porque transcende a maneira de pensar e agir, abrindo possibilidades para novos modos de compreender a condição humana, novas formas de entender o próprio conhecimento e para novas maneiras de empreender o processo educativo. Com base nesses pressupostos a metáfora, de acordo com Sardinha (2007), configura-se como um fenômeno humano e contribui com a transferência do sentido de uma coisa para a outra, que pode ser feita, principalmente, por meio de uma vertente conceitual, gramatical ou cultural. Este encaminhamento aponta para a probabilidade de diluir a tendência mecânica, positivista e linear, fortalecendo um processo que valorize mais a esfera da sabedoria, contextualizando a linguagem numa dinâmica reflexiva e indicando para as possibilidades de transcendência. Considerando portanto, a viabilidade de construir este arcabouço teórico, aproveitando-se de uma inspiração metafórica e visualizando-a por meio da imagem do Alpha, o texto foi organizado através de um movimento transversal que revela o conjunto da reflexão, mas também um movimento específico para aprofundar a temática de cada parte. Assim, o primeiro capítulo contempla o pressuposto dialogal, que na relação com o princípio do encontro explicita o diálogo por meio da dimensão antropológica, epistemológica e pedagógica. O segundo capítulo apresenta a Pedagogia Alpha, destacando as características da presença, da proximidade e da partida, percebidas como um movimento interativo e revelando um sistema dinâmico e complementar por meio de um processo que pudesse recuperar e ampliar o percurso educativo com base no ser, no saber e no agir pedagógico, aspectos que seriam mais apropriados com as expectativas e demandas da educação na cultura contemporânea. Para o cumprimento desse postulado se está propondo no terceiro capítulo, um projeto de formação de professores que compreende também o princípio antropológico, o pressuposto epistemológico e o processo pedagógico. Assim, será apresentada, de forma específica a energia que cada um desses elementos proporciona, bem como a sinergia que essa dinâmica tridimensional provoca no processo formativo do docente, por meio da vivência da sua vocação, da experiência da sua profissão e da aderência a uma missão. Embora o conjunto dos três capítulos, formado pelo pressuposto e pela finalidade da Pedagogia Alpha, podem ser lidos na sequência, é possível dedicar-se a cada capítulo de forma autô- noma. Assim, se o seu interesse recai somente sobre a Pedagogia Alpha é recomendado ir diretamente para o segundo capítulo, caso contrário, a reflexão pode ser feita de maneira continuada. Após lançar um olhar panorâmico sobre os textos e destacar as óticas específicas é necessário recordar que buscou-se desenvolver uma textura de possibilidades, ou uma contextura de tecidos integrados, no qual a singularidade de cada aspecto e a sincronicidade de todos os elementos foram contemplados. Essa representação pretende revelar o desejo de que todos os aspectos são importantes, mas com a colaboração de suas especificidades vão compondo uma matriz que articula o ponto nodal e o movimento transversal, simbolizado pelo conjunto dos alphas dispostos numa matriz sistêmica. É conveniente destacar, enfim, que esta obra fez parte de um projeto de pesquisa da Capes/Procad NF 21/2009, do pós- -doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Educação e Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/ SP), e de uma publicação inicial na Série Juventude, Educação e Sociedade, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB). Portanto, com base nas principais setas até aqui indicadas, gostaria de convidá-lo a peregrinar pelo caminho da Pedagogia Alpha, fazendo a sua caminhada por meio da presença, proximidade e partida.The Alpha pedagogy is a project that incorporates the human and educational dimension through presence, proximity and departure. There are three movements that, in an integrated and continuous way, allow an interactive dynamic between teacher and student, a reflective procedure between theory and practice, and a teaching and learning process with more sense and meaning.Brazil PublishingBrasil2019-10-22T14:28:31Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdf978-65-5016-031-9https://deposita.ibict.br/handle/deposita/85porSíveres, Luizinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Comum do Brasil - Depositainstname:Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)instacron:IBICT2019-10-26T07:00:16Zoai:https://deposita.ibict.br:deposita/85Repositório ComumPUBhttp://deposita.ibict.br/oai/requestdeposita@ibict.bropendoar:46582019-10-26T07:00:16Repositório Comum do Brasil - Deposita - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)false
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Esse movimento integrador está sendo pensado e exercitado também no horizonte do conjunto da comunidade educativa, mas neste percurso a Pedagogia Alpha tem como pressuposto um encontro dialógico e como finalidade a formação de professores. O encontro é um princípio para o diálogo e o pressuposto do diálogo potencializa para novos encontros. Essa relação dialógica entre o encontro que promove uma atitude dialogal e o diálogo que proporciona novos encontros está na origem desta reflexão, que se constitui o eixo dinamizador do processo educativo. Por essa razão, buscou-se desenvolver uma pedagogia educacional, no sentido de fortalecer as subjetividades, as metodologias e as finalidades da educação, colaborando com a formação da pessoa humana, com a qualificação profissional e com a participação efetiva na sociedade. Assim, no conjunto da temática proposta, o encontro dialógico está sendo caracterizado como um atributo da condição humana, mas também uma característica da abordagem do conhecimento e uma energia para buscar a objetividade educacional, tendo como suporte de compreensão um movimento tridimensional pautado no ser, no saber e no agir de forma integrada. Essas categorias, na medida em que estiverem interagindo de maneira sincronizada, poderão se constituir numa dinâmica que reconhece o ser humano pela sua especificidade existencial, sapiencial e experiencial. As articulações desses princípios constituem-se em um pressuposto existencial da condição humana, revelam-se em um procedimento transversal da trajetória civilizacional, e se consolidam no processo epistemológico e pedagógico. A palavra diálogo (dia-lógos) tem na sua raiz grega um significado polissêmico, podendo ser compreendido tanto pelo discurso quanto pela racionalidade, pode ser identificado tanto pela palavra quanto pelo pensamento e ser definido tanto pela conversação como pela ação. O diálogo pode significar ainda, o processo de conhecimento que se faz por meio da reflexão, da explicação ou da prática e, neste caso, ele se torna um ato revelador de um exercício do cotidiano e se coloca em estado de encontro para a partir dele instaurar novas práticas dialogais. Esta abordagem está em consonância com uma força desencadeadora que permite compreender o pressuposto do diálogo como uma energia que conduz ao sentido da vida (dialógico), como uma conduta epistemológica que se realiza pelo discurso entre a identidade e diferença, apontando para novas sínteses (dialética), e como uma atitude pedagógica que se realiza pela práxis das significações e dos sentidos para um projeto sempre aberto (dialogicidade). Tais dinâmicas revelam, também, uma interatividade tridimensional que articula o ser, o saber e o agir pedagógico, respectivamente. Assim, o princípio do encontro e o pressuposto do diálogo são as dinâmicas ordenadoras que poderiam estar direcionados para distintos horizontes, mas considerando que a educação é de modo especial uma categoria humana no sentido de aprender a ser, uma relação com o conhecimento no direcionamento de consolidar o saber, e uma disposição pedagógica no encaminhamento do agir educativo, tais procedimentos são considerados aspectos constitutivos da Pedagogia Alpha – presença, proximidade e partida. Considerando portanto, que o princípio do encontro e o pressuposto do diálogo são essenciais de um projeto educativo, e com o objetivo de propor a Pedagogia Alpha é necessário explicitar os seus procedimentos. Apesar de esta potencialidade constituir-se em um enunciado estrutural, o processo educativo pode ser compreendido, também, pela sua dinâmica estruturante, na qual atuam diversos sujeitos educativos, participam formas diferenciadas de conhecimento e interagem distintas metodologias pedagógicas. Essa dinâmica da presença, da proximidade e da partida, tendo como pressuposto o aspecto antropológico, epistemológico e pedagógico, tem por objetivo contribuir com a formação humana (ser), com a construção de conhecimentos (saber) e com a prática pedagógica (agir). Nesse sentido estaria-se valorizando aspectos importantes do processo educacional, por meio do movimento integrador da presença, da proximidade e da partida, aspectos essencialmente humanos, mas que se articulam com os conhecimentos da humanidade e proporcionam projetos educacionais humanizadores. Reconhecendo, portanto, a importância desta proposta, o trabalho está organizado com base numa dinâmica tridimensional, tendo como referência a contribuição de Nicolescu (2002), que ao entender a lógica da ciência moderna chega à conclusão de que ela continua sendo binária, enquanto que a lógica da transdisciplinaridade seria mais ternária e portanto, mais apropriada para o encaminhamento de um projeto educativo para a realidade atual. Entendendo que a dimensão tridimensional estaria pautada no sujeito, no objeto e na interação que acontece entre eles é possível perceber que existe a singularidade de cada elemento, mas ao mesmo tempo um movimento sincrônico e diacrônico entre a subjetividade e objetividade. Nessa trajetória, em conformidade com o autor, existiria uma correspondência mais apropriada entre o mundo interno e externo, bem como uma harmonia entre o pensamento, o sentimento e a corporeidade. Sob essa inspiração tridimensional e com o propósito em dar um caráter mais dinâmico, toda a reflexão foi organizada com base na figura da letra grega Alpha (α). A grafia da primeira letra do alfabeto grego possui uma integração de três movimentos: circularidade, conectividade e universalidade e, de acordo com Síveres (2011), essas três dimensões formam um continuum entre os elementos indicados, de forma integral e integrante, de maneira estrutural e estruturante e de modo transversal e universalizante. Embora o símbolo Alpha tenha um movimento unificador e integrador, é possível perceber uma dinâmica de circularidade que promove um encontro entre o todo e as partes, entre a ação e reflexão, e entre a essência e a existência. É adequado entender também, a conectividade que se faz por meio da interatividade de dois tensores, que de forma dialética articulam a convivência e a consciência, os vínculos e as redes, a unidade e a diversidade. É recomendado intuir, ainda, que a universalidade acontece na medida em que os dois vetores indicam para uma abertura entre probabilidades e possibilidades, entre experiências e saberes, entre significados e sentidos. Esses três movimentos fazem parte de uma dinâmica singular e plural e por isso, podem ser compreendidos de forma integrada e complementar para contribuir com este procedi- mento, está se propondo esta analogia com a simbologia da letra Alpha. Embora a indicação de metáforas seja questionada para o desenvolvimento do espírito científico, de acordo com a posição de Bachelard (1996), se estaria recuperando uma proposição com base na filosofia de Aristóteles (2006), que por meio da substituição ou da transposição de uma coisa para outra poderia se criar novas ideias e, assim, desencadear um percurso filosófico. Além de oferecer a sistematização e a criação de conhecimentos, as metáforas estariam sendo indicadas, neste caso, como figuras simbólicas que ajudariam a promover a sabedoria. É sugestivo retomar uma proposta de Black (1962) que entendeu a metáfora por meio da teoria da substituição, da comparação e da interação. Apesar da indicação destas três possibilidades, torna-se oportuno compreender a interação entre o tópico e o veículo como a oportunidade para se inventar um sentido novo a partir desta relação interativa. Essa proposta poderia revelar a possibilidade de se criar uma similaridade entre dois fenômenos que ao interagirem potencializariam um sentido novo aos conceitos ou práticas envolvidas, desencadeando um procedimento mais reflexivo. Afora indicar para uma dinâmica mais sapiencial e reflexiva, conforme Levinas (2009), a metáfora produz um sentido que transcende a história. Nesse contexto, esta proposta simbólica aponta para além da forma porque transcende a maneira de pensar e agir, abrindo possibilidades para novos modos de compreender a condição humana, novas formas de entender o próprio conhecimento e para novas maneiras de empreender o processo educativo. Com base nesses pressupostos a metáfora, de acordo com Sardinha (2007), configura-se como um fenômeno humano e contribui com a transferência do sentido de uma coisa para a outra, que pode ser feita, principalmente, por meio de uma vertente conceitual, gramatical ou cultural. Este encaminhamento aponta para a probabilidade de diluir a tendência mecânica, positivista e linear, fortalecendo um processo que valorize mais a esfera da sabedoria, contextualizando a linguagem numa dinâmica reflexiva e indicando para as possibilidades de transcendência. Considerando portanto, a viabilidade de construir este arcabouço teórico, aproveitando-se de uma inspiração metafórica e visualizando-a por meio da imagem do Alpha, o texto foi organizado através de um movimento transversal que revela o conjunto da reflexão, mas também um movimento específico para aprofundar a temática de cada parte. Assim, o primeiro capítulo contempla o pressuposto dialogal, que na relação com o princípio do encontro explicita o diálogo por meio da dimensão antropológica, epistemológica e pedagógica. O segundo capítulo apresenta a Pedagogia Alpha, destacando as características da presença, da proximidade e da partida, percebidas como um movimento interativo e revelando um sistema dinâmico e complementar por meio de um processo que pudesse recuperar e ampliar o percurso educativo com base no ser, no saber e no agir pedagógico, aspectos que seriam mais apropriados com as expectativas e demandas da educação na cultura contemporânea. Para o cumprimento desse postulado se está propondo no terceiro capítulo, um projeto de formação de professores que compreende também o princípio antropológico, o pressuposto epistemológico e o processo pedagógico. Assim, será apresentada, de forma específica a energia que cada um desses elementos proporciona, bem como a sinergia que essa dinâmica tridimensional provoca no processo formativo do docente, por meio da vivência da sua vocação, da experiência da sua profissão e da aderência a uma missão. Embora o conjunto dos três capítulos, formado pelo pressuposto e pela finalidade da Pedagogia Alpha, podem ser lidos na sequência, é possível dedicar-se a cada capítulo de forma autô- noma. Assim, se o seu interesse recai somente sobre a Pedagogia Alpha é recomendado ir diretamente para o segundo capítulo, caso contrário, a reflexão pode ser feita de maneira continuada. Após lançar um olhar panorâmico sobre os textos e destacar as óticas específicas é necessário recordar que buscou-se desenvolver uma textura de possibilidades, ou uma contextura de tecidos integrados, no qual a singularidade de cada aspecto e a sincronicidade de todos os elementos foram contemplados. Essa representação pretende revelar o desejo de que todos os aspectos são importantes, mas com a colaboração de suas especificidades vão compondo uma matriz que articula o ponto nodal e o movimento transversal, simbolizado pelo conjunto dos alphas dispostos numa matriz sistêmica. É conveniente destacar, enfim, que esta obra fez parte de um projeto de pesquisa da Capes/Procad NF 21/2009, do pós- -doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Educação e Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/ SP), e de uma publicação inicial na Série Juventude, Educação e Sociedade, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB). Portanto, com base nas principais setas até aqui indicadas, gostaria de convidá-lo a peregrinar pelo caminho da Pedagogia Alpha, fazendo a sua caminhada por meio da presença, proximidade e partida.
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