AVALIAÇÃO CLÍNICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E INFECTOLOGIA DOS PACIENTES COM DOENÇA DE CHAGAS NA FORMA CRÔNICA
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/582 |
Resumo: | A doença de chagas é a terceira doença parasitária mais prevalente no mundo e ocorre, muitas vezes, em indivíduos mais jovens, implicando em incapacidade, aposentadoria precoce e morte. O objetivo deste artigo é descrever alterações clínicas, laboratoriais, eletrocardiográficas e de bioimagem de pacientes com doença de Chagas na forma crônica cardíaca na atenção primária e infectologia. A metodologia adotada é o corte transversal, com análise retrospectiva de prontuários dos pacientes atendidos em ambulatórios de Clínica Médica e Infectologia de janeiro a dezembro de 2008. Os resultados apontam que os dados demográficos dos 21 pacientes foram: 57,1% do sexo feminino; 42,9% do sexo masculino; idade média de 58,5anos; comorbidades 57,1%. A maior parte apresentava a forma crônica cardíaca recente e leve (B1) baseada no Consenso Brasileiro de Doença de Chagas da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. As alterações mais frequentes no Eletrocardiograma foram: bloqueio do ramo direito, alteração de repolarização ventricular, bloqueio divisional anterossuperior esquerdo e bradicardia sinusal. Na radiografia de tórax, 35,3% apresentaram aumento do índice cardiotorácico. Ao Ecocardiograma bidimensional com doppler foi observada uma fração de ejeção média de 66,7%; 64,7% deles apresentaram as seguintes alterações: disfunção diastólica de ventrículo esquerdo e insuficiência de válvula mitral. Ao comparar os pacientes com e semcomorbidades, foi observado que os achados dos exames complementares não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Concluiu-se que os pacientes com Doença de Chagas na forma crônica cardíaca leve apresentam idade mais avançada. Houve uma elevada porcentagem de comorbidades, podendo-se inferir que as alterações eletrocardiográficas, ecocardiográficas e radiográficas podem não sofrer influência das comorbidades. |
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