ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA E MORBIMORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS EVITÁVEIS EM PEQUENOS MUNICÍPIOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gotler Medeiros, Cássia Regina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Espindola Koetz, Lydia Christmann, Quevedo Grave, Magali Teresinha, Raupp, Luciane Marques, Salvadori, Morgana, Freitag, Ana Luísa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2589
Resumo: As Doenças Crônicas Não Transmissíveis configuram-se como a principal causa de morte no mundo, especialmente em regiões menos desenvolvidas. O objetivo do trabalho foi investigar o perfil epidemiológico das doenças crônicas não transmissíveis nos municípios que integram a 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, no Rio Grande do Sul, dentre as que constam na Lista Brasileira de Mortes Evitáveis por Intervenções do Sistema Único de Saúde, e relacionar com a cobertura da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de um estudo ecológico retrospectivo das doenças crônicas não transmissíveis evitáveis e das internações por condições crônicas consideradas sensíveis à atenção primária, correlacionando os óbitos e as internações com a cobertura da Estratégia de Saúde da Família na região, no período de 2001 a 2010, na população de 20 a 74 anos. Os resultados indicaram que os óbitos evitáveis por doenças crônicas não transmissíveis representaram 41,30% entre os óbitos por todas as causas. Em ordem de prevalência, destacaram-se as neoplasias malignas (17,38%), a doença isquêmica do coração (10,59%), a hemorragia intracerebral (4,30%), o diabetes mellitus (3,79%), a doença hipertensiva (2,15%), a insuficiência cardíaca (1,93%), doenças pulmonares obstrutivas crônicas (0,94%) e a aterosclerose (0,21%). As internações reduziram 49,32% e os óbitos 28,56%, apresentando correlação inversa com a cobertura de Estratégia  Saúde da Família. Observou-se impacto positivo do aumento da cobertura da Estratégia  Saúde da Família na redução da morbimortalidade evitável por doenças crônicas não transmissíveis. Concluiu-se que devido à região ser composta por pequenos municípios, onde a atenção básica é a principal ou única oferta de serviço de saúde no território, há a necessidade de organização de uma rede de atenção às pessoas com doenças crônicas na Região de Saúde. Palavras-chave: Políticas públicas de saúde. Assistência à saúde. Avaliação em saúde. Doenças crônicas.
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