SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carneiro, Jéssica Lourenço
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Mendes de Lims, Samua Kelen, da Costa, Camila Chaves, Oliveira, Rhaquel de Morais Alves Barbosa, Campos, Fernanda Câmara, Damasceno, Ana Kelve de Castro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2043
Resumo: A sífilis congênita é uma doença de fácil diagnóstico e que pode ser prevenida, desde que seja realizado o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro, mas ainda é considerada um problema de saúde pública. O objetivo deste estudo foi avaliar a situação epidemiológica da sífilis congênita no município de Fortaleza no ano de 2012 por meio da análise do comportamento da doença nos últimos 11 anos e da influência das Secretarias Executivas Regionais na notificação. Para tanto, realizou-se um estudo do tipo epidemiológico, observacional, documental e descritivo no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os resultados encontrados apontaram que, em 2012, foram notificados 566 casos de sífilis congênita, 360 (63,6%) das mulheres tinham de 20 a 34 anos, 488 (86,2%) raça parda, 333 (58,8%) Ensino Fundamental incompleto, 357 (63,1%) realizaram pré-natal, porém apenas 197 (55,1%) foram diagnosticadas e 10 (1,7%) receberam o tratamento adequado. Em 2012, a taxa de incidência foi de 15,2/1000 nascidos vivos. Entre 2002 a 2012, foi verificada uma tendência anual crescente p (<0,0001), passando de 1,0 a 15,2. Assim, concluiu-se que Fortaleza apresenta uma alta taxa de notificação da doença, o que aponta a necessidade de ações mais efetivas no seu controle. Palavras-chave: Sífilis congênita. Cuidado pré-natal. Cuidados de enfermagem.
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