SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZA
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
DOI: | 10.22278/2318-2660.2016.v40.n2.a2043 |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2043 |
Resumo: | A sífilis congênita é uma doença de fácil diagnóstico e que pode ser prevenida, desde que seja realizado o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro, mas ainda é considerada um problema de saúde pública. O objetivo deste estudo foi avaliar a situação epidemiológica da sífilis congênita no município de Fortaleza no ano de 2012 por meio da análise do comportamento da doença nos últimos 11 anos e da influência das Secretarias Executivas Regionais na notificação. Para tanto, realizou-se um estudo do tipo epidemiológico, observacional, documental e descritivo no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os resultados encontrados apontaram que, em 2012, foram notificados 566 casos de sífilis congênita, 360 (63,6%) das mulheres tinham de 20 a 34 anos, 488 (86,2%) raça parda, 333 (58,8%) Ensino Fundamental incompleto, 357 (63,1%) realizaram pré-natal, porém apenas 197 (55,1%) foram diagnosticadas e 10 (1,7%) receberam o tratamento adequado. Em 2012, a taxa de incidência foi de 15,2/1000 nascidos vivos. Entre 2002 a 2012, foi verificada uma tendência anual crescente p (<0,0001), passando de 1,0 a 15,2. Assim, concluiu-se que Fortaleza apresenta uma alta taxa de notificação da doença, o que aponta a necessidade de ações mais efetivas no seu controle. Palavras-chave: Sífilis congênita. Cuidado pré-natal. Cuidados de enfermagem. |
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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZASífilis congênitacuidado pré-natalcuidados de enfermagem.Classificação EpidemiológiaA sífilis congênita é uma doença de fácil diagnóstico e que pode ser prevenida, desde que seja realizado o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro, mas ainda é considerada um problema de saúde pública. O objetivo deste estudo foi avaliar a situação epidemiológica da sífilis congênita no município de Fortaleza no ano de 2012 por meio da análise do comportamento da doença nos últimos 11 anos e da influência das Secretarias Executivas Regionais na notificação. Para tanto, realizou-se um estudo do tipo epidemiológico, observacional, documental e descritivo no Sistema de Informação de Agravos de Notificação e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os resultados encontrados apontaram que, em 2012, foram notificados 566 casos de sífilis congênita, 360 (63,6%) das mulheres tinham de 20 a 34 anos, 488 (86,2%) raça parda, 333 (58,8%) Ensino Fundamental incompleto, 357 (63,1%) realizaram pré-natal, porém apenas 197 (55,1%) foram diagnosticadas e 10 (1,7%) receberam o tratamento adequado. Em 2012, a taxa de incidência foi de 15,2/1000 nascidos vivos. Entre 2002 a 2012, foi verificada uma tendência anual crescente p (<0,0001), passando de 1,0 a 15,2. Assim, concluiu-se que Fortaleza apresenta uma alta taxa de notificação da doença, o que aponta a necessidade de ações mais efetivas no seu controle. Palavras-chave: Sífilis congênita. Cuidado pré-natal. Cuidados de enfermagem.SESAB2017-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlapplication/epub+ziphttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/204310.22278/2318-2660.2016.v40.n2.a2043Revista Baiana de Saúde Pública; v. 40 n. 2 (2016)2318-26600100-023310.22278/2318-2660.2016.v40.N2reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2043/1881https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2043/1996https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2043/1997Copyright (c) 2017 Revista Baiana de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Jéssica LourençoMendes de Lims, Samua Kelenda Costa, Camila ChavesOliveira, Rhaquel de Morais Alves BarbosaCampos, Fernanda CâmaraDamasceno, Ana Kelve de Castro2020-12-03T23:09:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2043Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:57:49.422471Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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