ATUAÇÃO PROFISSIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE FACE À IDENTIFICAÇÃO E NOTIFICAÇÃO DA VIOLÊNCIA INFANTO-JUVENIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campos Santos Lima, Maria do Carmo
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Conceição Oliveira Costa, Maria, Bigras, Marc, Oliveira Santana, Marcos Antônio, Daltro Borges Alves, Técia, Cunha do Nascimento, Ohana, Rocha da Silva, Mariana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/151
Resumo: participação dos profissionais da Atenção Básica em Saúde e a inserção na comunidade, por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), podem favorecer a identificação precoce dos fatores de risco para a violência e a intervenção nas situações de vulnerabilidade. O objetivo deste estudo é analisar atuação dos profissionais da ESF e das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em Feira de Santana, Bahia, no ano de 2008, quanto à identificação e notificação de crianças e adolescentes vitimizados pela violência física e sexual. Trata-se de estudo exploratório, com amostragem aleatória (582), estratificada por conglomerado, segundo tipo de Unidade e categoria profissional, utilizando questionário sigiloso. Foram calculados Qui-quadrado/Pearson e Razão de Prevalência. Os resultados apontam que 88,9% dos profissionais eram mulheres; 62,8% da ESF; os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Técnicos de Enfermagem identificaram casos na visita domiciliar e por informação de terceiros, enquanto Médicos e Enfermeiros, na consulta Segundo relato dos profissionais, a violência física e sexual foi mais frequentes entre vítimas com até 11 anos e sexo feminino (67,9%). A notificação foi citada por 56,9%, embora 17,8% dessas tenham sido efetuadas pelo profissional; notificação nos Conselhos Tutelares (45,2%) e Delegacias (33,6%). Conclui-se que a identificação de casos mostrou associação positiva e significante com profissional do sexo feminino, com filhos, experiência entre 6 e 10 anos, categoria de médicos, enfermeiros e ter capacitação prévia. Embora sem significância estatística, os ACS e profissionais da ESF, comparados às outras categorias, mostraram importante atuação na identificação de casos de violência.
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