Achados de doppler da artéria femoral comum antes e depois da oxigenoterapia hiperbárica para úlcera de perna
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/3556 |
Resumo: | A oxigenoterapia hiperbárica (HbOT) assume que a oxigenação de alta pressão resulta em mais celeridade na recuperação do tecido e na cicatrização de feridas. As taxas de fluxo nas extremidades inferiores são afetadas por úlceras nas pernas que alteram a vasodilatação, a resistência da microcirculação e as demandas locais de tecido; esses fatores podem ser influenciados pela hiperoxigenação sanguínea de maneiras ainda não claramente compreendidas. A doença arterial oclusiva periférica femoral (DAOP) tem sido associada a melhores resultados de HBOT quando comparada a outras artérias. As velocidades sistólicas de pico (PSV) da artéria femoral comum (CFA) medidas antes e depois da HBOT foram analisadas como parte de um projeto de pesquisa da hemodinâmica da HBOT. Dezesseis pacientes com úlceras de perna, com idade 65 ± 11 (DP), 38-87 anos, realizaram HBOT com duração de 90 minutos a 2,6 ATA. As formas de onda de velocidade do Doppler CFA bilateral foram registradas imediatamente antes e depois da HBOT. Os dados de PSV ulcerado vs. não ulcerado foram comparados usando o teste t pareado. Pre HBOT CFA PSV não foi significativamente diferente nas extremidades ulceradas e não ulceradas: 114 ± 35 (DP) cm/s vs 116 ± 41 cm/s (p = 0,87 pelo teste t pareado). O PSV pós HbOT CFA na extremidade ulcerada aumentou para 122 ± 35 cm/s, mas não atingiu significância estatística (p = 0,19 pelo teste t pareado unicaudal). Em contraste, CFA PSV na extremidade não ulcerada diminuiu para 103 ± 28 cm/s (p = 0,049 pelo teste t pareado unicaudal). O pós-HbOT CFA PSV foi significativamente menor no membro não ulcerado, 103 ± 28 cm/s vs 122 ± 35 cm/s para o membro ulcerado (p = 0,02 pelo teste t pareado). As respostas da velocidade do sangue após HbOT mostraram diferenças entre as extremidades ulceradas e não ulceradas. Aparentemente, a extremidade não ulcerada respondeu mais significativamente à oxigenação do que a extremidade ulcerada. Tal observação sugere pesquisas adicionais sobre as reações hemodinâmicas decorrentes da HbOT. |
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Achados de doppler da artéria femoral comum antes e depois da oxigenoterapia hiperbárica para úlcera de pernaHallazgos de doppler de la arteria femoral común antes y después de la terapia con oxígeno hiperbárico para la ulceración de la piernaCommon femoral artery doppler findings pre and post hyperbaric oxygen therapy for leg ulcerationUlceraçãoOxigenoterapia hiperbáricaDoppler arterialUlceraciónOxigenoterapia hiperbáricaDoppler arterialUlcerationHyperbaric oxygen therapyArterial DopplerA oxigenoterapia hiperbárica (HbOT) assume que a oxigenação de alta pressão resulta em mais celeridade na recuperação do tecido e na cicatrização de feridas. As taxas de fluxo nas extremidades inferiores são afetadas por úlceras nas pernas que alteram a vasodilatação, a resistência da microcirculação e as demandas locais de tecido; esses fatores podem ser influenciados pela hiperoxigenação sanguínea de maneiras ainda não claramente compreendidas. A doença arterial oclusiva periférica femoral (DAOP) tem sido associada a melhores resultados de HBOT quando comparada a outras artérias. As velocidades sistólicas de pico (PSV) da artéria femoral comum (CFA) medidas antes e depois da HBOT foram analisadas como parte de um projeto de pesquisa da hemodinâmica da HBOT. Dezesseis pacientes com úlceras de perna, com idade 65 ± 11 (DP), 38-87 anos, realizaram HBOT com duração de 90 minutos a 2,6 ATA. As formas de onda de velocidade do Doppler CFA bilateral foram registradas imediatamente antes e depois da HBOT. Os dados de PSV ulcerado vs. não ulcerado foram comparados usando o teste t pareado. Pre HBOT CFA PSV não foi significativamente diferente nas extremidades ulceradas e não ulceradas: 114 ± 35 (DP) cm/s vs 116 ± 41 cm/s (p = 0,87 pelo teste t pareado). O PSV pós HbOT CFA na extremidade ulcerada aumentou para 122 ± 35 cm/s, mas não atingiu significância estatística (p = 0,19 pelo teste t pareado unicaudal). Em contraste, CFA PSV na extremidade não ulcerada diminuiu para 103 ± 28 cm/s (p = 0,049 pelo teste t pareado unicaudal). O pós-HbOT CFA PSV foi significativamente menor no membro não ulcerado, 103 ± 28 cm/s vs 122 ± 35 cm/s para o membro ulcerado (p = 0,02 pelo teste t pareado). As respostas da velocidade do sangue após HbOT mostraram diferenças entre as extremidades ulceradas e não ulceradas. Aparentemente, a extremidade não ulcerada respondeu mais significativamente à oxigenação do que a extremidade ulcerada. Tal observação sugere pesquisas adicionais sobre as reações hemodinâmicas decorrentes da HbOT.La terapia de oxígeno hiperbárico (HbOT) asume que la hiperoxigenación a alta presión da como resultado una recuperación más rápida de los tejidos y una cicatrización de heridas. Las tasas de flujo de las extremidades inferiores se ven afectadas por úlceras en las piernas que alteran la vasodilatación, la resistencia de la microcirculación y las demandas de los tejidos locales; estos factores pueden verse influenciados por la hiperoxigenación de la sangre, de formas que aún no se han entendido con claridad. La enfermedad oclusiva arterial periférica femoral (PAOD) se ha relacionado con los mejores resultados de HbOT que otras arterias. Las velocidades sistólicas máximas (PSV) de la arteria femoral común (CFA) medidas antes y después de la HbOT se analizaron como parte de un proyecto para investigar la hemodinámica de la HbOT. Dieciséis pacientes con úlceras en pierna, 65 ± 11 (DE) (38-87) años, 12 hombres, 11 diabéticos, tenían HbOT de 90 minutos a 2,6 ATA. Se registraron formas de onda de velocidad de CFA Doppler bilaterales inmediatamente antes y después de la HbOT. Se compararon los datos de la velocidad sistólica máxima (PSV) ulcerada frente a la no ulcerada mediante la prueba t pareada. Pre HbOT CFA PSV no fue significativamente diferente en las extremidades ulceradas y no ulceradas: 114 ± 35 (DE) cm/s vs 116 ± 41 cm/s (p = 0,87 por prueba t pareada). Post HbOT CFA PSV en la extremidad ulcerada aumentó a 122 ± 35 cm/s pero no alcanzó significación estadística (p =.19 por prueba t unilateral pareada). En contraste, CFA PSV en la extremidad no ulcerada disminuyó a 103 ± 28 cm/s (p =.049 por prueba t unilateral pareada). El PSV después de la HbOT CFA fue significativamente menor en la extremidad no ulcerada, 103 ± 28 cm/s frente a 122 ± 35 cm/s para la extremidad ulcerada (p = 0,02 según la prueba t pareada). Las respuestas de velocidad sanguínea post HbOT mostraron diferencias entre las extremidades ulceradas y no ulceradas. Aparentemente, la extremidad no ulcerada respondió más significativamente a la oxigenación que la extremidad ulcerada. Tal observación sugiere una mayor investigación sobre las reacciones hemodinámicas debidas a la HbOT.Hyperbaric Oxygen Therapy (HBOT) assumes that high pressure hyperoxygenation causes faster tissue recovery and wound healing. Lower extremity flow rates are affected by leg ulcers that change vasodilation, microcirculation resistance, and local tissue demands; how blood hyper oxygenation influences these factors is still unclear. Peripheral arterial occlusive disease (PAOD) has been mostly associated with HBOT results in the femoral artery than in other arteries. Common femoral artery (CFA) peak systolic velocities (PSV), measured pre and post HBOT, were analyzed to research HBOT hemodynamics. Sixteen patients with leg ulcers who were 65 ± 11 (SD) (38-87) years-old, had HBOT of 90 minutes at 2.6 ATA. Bilateral CFA Doppler velocity waveforms were recorded immediately pre and post HBOT. Ulcerated vs non-ulcerated peak systolic velocity (PSV) data were compared using paired t-test. CFA PSV were significantly equal in the ulcerated and non-ulcerated extremities before HBOT: 114 ± 35 (SD) cm/s vs 116 ± 41 cm/s (p = 0.87 by paired t-test). CFA PSV in the ulcerated extremity increased to 122 ± 35 cm/s after HBOT but were statistically insignificant (p =.19 by one-tailed paired t-test). On the other hand, CFA PSV decreased to 103 ± 28 cm/s (p =.049 by one-tailed paired t-test) in the non-ulcerated extremity and were significantly lower after HBOT, with 103 ± 28 cm/s vs 122 ± 35 cm/s for the ulcerated limb (p =.02 by paired t-test). Blood velocity responses post HBOT showed differences between ulcerated vs non-ulcerated extremities. The non-ulcerated extremity apparently responded to oxygenation more than the ulcerated extremity. Such observation suggests further research on hemodynamic reactions caused by HBOT.SESAB2021-12-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/355610.22278/2318-2660.2021.v45.nSupl_2.a3556Revista Baiana de Saúde Pública; v. 45 n. supl. 2 (2021); 39-472318-26600100-023310.22278/2318-2660.2021.v45.NSupl_2reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTenghttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/3556/2885Copyright (c) 2021 Revista Baiana de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessMaran, Cristiane Antequeira Salles-Cunha, Sergio Xavier2023-02-13T17:00:34Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3556Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:58:21.895682Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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A oxigenoterapia hiperbárica (HbOT) assume que a oxigenação de alta pressão resulta em mais celeridade na recuperação do tecido e na cicatrização de feridas. As taxas de fluxo nas extremidades inferiores são afetadas por úlceras nas pernas que alteram a vasodilatação, a resistência da microcirculação e as demandas locais de tecido; esses fatores podem ser influenciados pela hiperoxigenação sanguínea de maneiras ainda não claramente compreendidas. A doença arterial oclusiva periférica femoral (DAOP) tem sido associada a melhores resultados de HBOT quando comparada a outras artérias. As velocidades sistólicas de pico (PSV) da artéria femoral comum (CFA) medidas antes e depois da HBOT foram analisadas como parte de um projeto de pesquisa da hemodinâmica da HBOT. Dezesseis pacientes com úlceras de perna, com idade 65 ± 11 (DP), 38-87 anos, realizaram HBOT com duração de 90 minutos a 2,6 ATA. As formas de onda de velocidade do Doppler CFA bilateral foram registradas imediatamente antes e depois da HBOT. Os dados de PSV ulcerado vs. não ulcerado foram comparados usando o teste t pareado. Pre HBOT CFA PSV não foi significativamente diferente nas extremidades ulceradas e não ulceradas: 114 ± 35 (DP) cm/s vs 116 ± 41 cm/s (p = 0,87 pelo teste t pareado). O PSV pós HbOT CFA na extremidade ulcerada aumentou para 122 ± 35 cm/s, mas não atingiu significância estatística (p = 0,19 pelo teste t pareado unicaudal). Em contraste, CFA PSV na extremidade não ulcerada diminuiu para 103 ± 28 cm/s (p = 0,049 pelo teste t pareado unicaudal). O pós-HbOT CFA PSV foi significativamente menor no membro não ulcerado, 103 ± 28 cm/s vs 122 ± 35 cm/s para o membro ulcerado (p = 0,02 pelo teste t pareado). As respostas da velocidade do sangue após HbOT mostraram diferenças entre as extremidades ulceradas e não ulceradas. Aparentemente, a extremidade não ulcerada respondeu mais significativamente à oxigenação do que a extremidade ulcerada. Tal observação sugere pesquisas adicionais sobre as reações hemodinâmicas decorrentes da HbOT. |
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