Prevalence of musculoskeletal symptoms among family health strategy workers

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Marcos Paulo Santos
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Almeida, Milena Maria Cordeiro de, Santos, Kionna Oliveira Bernardes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/3002
Resumo: This cross-sectional descriptive study assesses the prevalence of musculoskeletal symptoms among Family Health Strategy (FHS) works. Data was collected with 106 FHS workers at a Sanitary District of Salvador, Bahia, Brazil, using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. Most workers were women, employed as community health workers, with complete secondary education, Black, single, between 25 and 35 years old, working as civil servants, and with more than ten years of service. Upper and lower limbs showed the highest prevalence of symptoms, but all anatomical regions reported symptom prevalence above 47%. These regions were also associated with the greatest causes of inability to work. Workers reported performing repetitive movements at work, walking for long periods, and handling excessive weight; nonetheless, they reported satisfaction and moderate ability to perform tasks. Of the total sample, 22.6% received diagnosis of occupational disease, and 10.4% reported occupational accident. Besides occupational diseases and accidents, results showed a high prevalence of musculoskeletal symptoms and inability to work among FHS workers, which may be related to the occupational physical demands described. The paper broadens the understanding on the health of these workers and recommends further investigations regarding the relationship between work and health in Primary Care, especially on the factors associated with the work processes, enabling surveillance and prevention actions in occupational health.
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Most workers were women, employed as community health workers, with complete secondary education, Black, single, between 25 and 35 years old, working as civil servants, and with more than ten years of service. Upper and lower limbs showed the highest prevalence of symptoms, but all anatomical regions reported symptom prevalence above 47%. These regions were also associated with the greatest causes of inability to work. Workers reported performing repetitive movements at work, walking for long periods, and handling excessive weight; nonetheless, they reported satisfaction and moderate ability to perform tasks. Of the total sample, 22.6% received diagnosis of occupational disease, and 10.4% reported occupational accident. Besides occupational diseases and accidents, results showed a high prevalence of musculoskeletal symptoms and inability to work among FHS workers, which may be related to the occupational physical demands described. The paper broadens the understanding on the health of these workers and recommends further investigations regarding the relationship between work and health in Primary Care, especially on the factors associated with the work processes, enabling surveillance and prevention actions in occupational health.O objetivo deste estudo é descrever a prevalência dos sintomas musculoesqueléticos em trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF). Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com população de 106 trabalhadores de equipes ESF de um Distrito Sanitário de Salvador, Bahia. A coleta de dados foi realizada por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. A maioria dos trabalhadores eram mulheres, ocupadas como agentes comunitárias de saúde, escolaridade até o ensino médio, negras, solteiras, idades entre 25 e 35 anos, vínculo de trabalho como servidoras públicas e tempo de serviço acima de dez anos. Os locais com maior predomínio de sintomas foram os membros superiores e inferiores, embora todas as regiões anatômicas tenham sido referidas com prevalências de sintomas acima de 47,0%. Essas regiões também foram relacionadas às maiores causas de impedimento para o trabalho. As trabalhadoras referiram realizar movimentos repetitivos no trabalho, caminhar por longos períodos e manejar peso excessivo, mas relatam satisfação e capacidade moderada para as tarefas. O diagnóstico de doença ocupacional foi mencionado por 22,6% dos trabalhadores e o acidente de trabalho por 10,4%. Observou-se elevado predomínio de sintomas musculoesqueléticos e impedimento para as atividades entre os trabalhadores da ESF, além de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, que podem ter relação com as demandas físicas ocupacionais descritas. Amplia-se a compreensão sobre a saúde desses trabalhadores e levanta-se a necessidade de estudos que avancem na investigação da relação trabalho e saúde na Atenção Básica, especialmente sobre os fatores associados aos processos de trabalho, possibilitando ações de vigilância e prevenção em saúde do trabalhador.O objetivo deste estudo é descrever a prevalência dos sintomas musculoesqueléticos em trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF). Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com população de 106 trabalhadores de equipes ESF de um Distrito Sanitário de Salvador, Bahia. A coleta de dados foi realizada por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. A maioria dos trabalhadores eram mulheres, ocupadas como agentes comunitárias de saúde, escolaridade até o ensino médio, negras, solteiras, idades entre 25 e 35 anos, vínculo de trabalho como servidoras públicas e tempo de serviço acima de dez anos. Os locais com maior predomínio de sintomas foram os membros superiores e inferiores, embora todas as regiões anatômicas tenham sido referidas com prevalências de sintomas acima de 47,0%. Essas regiões também foram relacionadas às maiores causas de impedimento para o trabalho. As trabalhadoras referiram realizar movimentos repetitivos no trabalho, caminhar por longos períodos e manejar peso excessivo, mas relatam satisfação e capacidade moderada para as tarefas. O diagnóstico de doença ocupacional foi mencionado por 22,6% dos trabalhadores e o acidente de trabalho por 10,4%. Observou-se elevado predomínio de sintomas musculoesqueléticos e impedimento para as atividades entre os trabalhadores da ESF, além de doenças ocupacionais e acidentes de trabalho, que podem ter relação com as demandas físicas ocupacionais descritas. Amplia-se a compreensão sobre a saúde desses trabalhadores e levanta-se a necessidade de estudos que avancem na investigação da relação trabalho e saúde na Atenção Básica, especialmente sobre os fatores associados aos processos de trabalho, possibilitando ações de vigilância e prevenção em saúde do trabalhador.SESAB2021-12-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/300210.22278/2318-2660.2020.v44.n2.a3002Revista Baiana de Saúde Pública; v. 44 n. 2 (2020); 9-232318-26600100-023310.22278/2318-2660.2020.v44.N2reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/3002/2908Copyright (c) 2020 Revista Baiana de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessSantana, Marcos Paulo SantosAlmeida, Milena Maria Cordeiro deSantos, Kionna Oliveira Bernardes2023-02-13T19:15:28Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3002Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:58:05.548445Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false
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