Consumo de plantas medicinais por mulheres idosas do município de Quixeré-CE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/1793 |
Resumo: | A utilização de plantas medicinais para o tratamento de doenças é uma prática milenar com repasse de geração em geração. No entanto, esse saber tem sido desvalorizado com o avanço da medicina convencional. Assim, o presente estudo buscou conhecer as principais plantas medicinais utilizadas por mulheres idosas, efeitos benéficos e/ou adversos, além de sua utilização em detrimento do uso de medicamentos alopáticos. O seguinte estudo teve caráter transversal, quanti-qualitativo e descritivo. Foram entrevistadas 80 mulheres idosas da cidade de Quixeré (CE) no ano de 2014, por meio de formulários estruturados a fim de coletar dados sobre: plantas medicinais utilizadas, indicações, efeitos observados e possível associação com medicação alopática. Os dados foram analisados por frequência, e os efeitos das plantas mais citadas foram comparados com a literatura vigente. Registraram-se 88 variedades de plantas medicinais utilizadas principalmente como chás (50,43%), objetivando por vezes o efeito calmante (21,95%) promovido por algumas variedades. Efeitos adversos não foram apresentados pela maioria das entrevistadas (91,25%), tendo as plantas atendido ao objetivo almejado em 100% das tentativas (96,25%). As plantas mais citadas foram capim-santo, malvarisco, cidreira, erva-doce, folha da laranjeira, boldo, limão e romã. A não associação com medicação alopática foi predominante (58,75%). O conhecimento popular demonstrou-se rico em vários aspectos relacionados às plantas medicinais, não dispensando a necessidade de mais estudos. |
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