FORÇAS MATERNAS UTILIZADAS DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho da Silva, Karolina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Brandão da Silva, Bruna, Reis Almeida, Cinthia, Marques dos Santos, Luciano, Pereira da Costa Kerber, Nalú
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Saúde Pública (Online)
Texto Completo: https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/2877
Resumo: Planos e expectativas são criados em torno do nascimento, porém quando esse evento ocorre prematuramente e o recém-nascido é levado para uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, a família, em especial as mães, precisa enfrentar seus medos e fortalecer-se para auxiliar o bebê. Esta pesquisa objetivou analisar as forças utilizadas por mães de recém-nascidos prematuros hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Trata-se de um estudo multicêntrico do tipo descritivo e qualitativo, realizado com 13 mulheres que tiveram parto prematuro, cujos recém-nascidos foram hospitalizados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Geral Clériston Andrade e do Hospital Inácia Pinto dos Santos, em Feira de Santana, Bahia. Os dados foram coletados entre maio de 2014 a dezembro de 2015, por meio de entrevista semiestruturada, e foram analisados pela Análise de Conteúdo. Os resultados indicaram que poder ter o contato e cuidar do recém-nascido durante cuidado intensivo modifica o sentimento materno de vulnerabilidade, deixou a mãe mais fortalecida para enfrentar a situação. Conclui-se que, torna-se necessário que os trabalhadores de saúde atuantes na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal reconheçam as forças maternas, e da própria família, utilizando-as como recurso para o enfrentamento do processo de hospitalização do prematuro e das demandas decorrentes desse processo. Palavras-chave: Enfermagem neonatal. Prematuro. Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Sentimentos. Relações mãe-filho.
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