TENDÊNCIAS DA ATENÇÃO HOSPITALAR NO SUS DA BAHIA: UMA ANÁLISE DE 2006 A 2009
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Saúde Pública (Online) |
Texto Completo: | https://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/309 |
Resumo: | A criação de ofertas de cuidados de saúde substitutivos à necessidade de internação, com redução da utilização de leitos para a prestação desses cuidados, tem evidenciado o novopapel que o hospital passa a desempenhar no sistema de saúde e implica em mudanças em seu perfil assistencial, de forma a facilitar e produzir maior articulação com a rede de serviços de saúde nos diversos níveis de atenção. O objetivo do presente artigo é discutir a situação atual e as tendências da atenção hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, com base na análise da quantidade dos leitos ofertados ao SUS, porte e natureza dos estabelecimentos, frequência de internações, média de permanência e taxa de ocupação apuradas nos sistemas de informação oficiais do SUS. Seu objetivo específico é compreender o quanto as característicasatuais e modificações da oferta de serviços hospitalares no período estão compatíveis com as tendências da atenção hospitalar apresentada na literatura de referência. Trata-se de uma análise exploratória a partir de bases de dados oficiais do SUS. Os resultados foram comparados com a literatura disponível, buscando identificar-se sua adequação com tendências de desospitalização em outros países e com diretrizes do Ministério da Saúde para a atenção hospitalar no Brasil. Na Bahia, a retração de leitos SUS no setor privado é coerente com o restante do país. Até 2009, embora tenha havido crescimento de leitos em hospitais públicos de maior porte e resolutividade (34,2%), persistiu uma grande concentração de leitos naqueles de pequeno porte(33,9%), superando em quase duas vezes o observado no restante do Brasil. A frequência de internações, médias de permanência e taxas de ocupação mostram ociosidade nos pequenos hospitais. Conclui-se que há uma tendência de ampliação de unidades públicas de maior porte, compatível com experiências nacionais e mundiais de maior investimento em unidades com maior adensamento tecnológico, sem evidências de reorientação do perfil dos hospitais de pequeno porte. |
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TENDÊNCIAS DA ATENÇÃO HOSPITALAR NO SUS DA BAHIA: UMA ANÁLISE DE 2006 A 2009Sistema Único de Saúde. Assistência hospitalar. Sistemas de informação. Indicadores de serviços. Tendências.A criação de ofertas de cuidados de saúde substitutivos à necessidade de internação, com redução da utilização de leitos para a prestação desses cuidados, tem evidenciado o novopapel que o hospital passa a desempenhar no sistema de saúde e implica em mudanças em seu perfil assistencial, de forma a facilitar e produzir maior articulação com a rede de serviços de saúde nos diversos níveis de atenção. O objetivo do presente artigo é discutir a situação atual e as tendências da atenção hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) na Bahia, com base na análise da quantidade dos leitos ofertados ao SUS, porte e natureza dos estabelecimentos, frequência de internações, média de permanência e taxa de ocupação apuradas nos sistemas de informação oficiais do SUS. Seu objetivo específico é compreender o quanto as característicasatuais e modificações da oferta de serviços hospitalares no período estão compatíveis com as tendências da atenção hospitalar apresentada na literatura de referência. Trata-se de uma análise exploratória a partir de bases de dados oficiais do SUS. Os resultados foram comparados com a literatura disponível, buscando identificar-se sua adequação com tendências de desospitalização em outros países e com diretrizes do Ministério da Saúde para a atenção hospitalar no Brasil. Na Bahia, a retração de leitos SUS no setor privado é coerente com o restante do país. Até 2009, embora tenha havido crescimento de leitos em hospitais públicos de maior porte e resolutividade (34,2%), persistiu uma grande concentração de leitos naqueles de pequeno porte(33,9%), superando em quase duas vezes o observado no restante do Brasil. A frequência de internações, médias de permanência e taxas de ocupação mostram ociosidade nos pequenos hospitais. Conclui-se que há uma tendência de ampliação de unidades públicas de maior porte, compatível com experiências nacionais e mundiais de maior investimento em unidades com maior adensamento tecnológico, sem evidências de reorientação do perfil dos hospitais de pequeno porte.SESAB2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/30910.22278/2318-2660.2011.v35.n2.a309Revista Baiana de Saúde Pública; v. 35 n. 2 (2011); 3342318-26600100-023310.22278/2318-2660.2011.v35.N2reponame:Revista Baiana de Saúde Pública (Online)instname:Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)instacron:IBICTporhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/article/view/309/pdf_118Barretto, Leandro DominguezFreire, Rafaela Cordeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-06T15:20:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/309Revistahttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbspPUBhttps://rbsp.sesab.ba.gov.br/index.php/rbsp/oai||saude.revista@saude.ba.gov.br|| rbsp.saude@saude.ba.gov.br2318-26600100-0233opendoar:2024-03-06T12:57:05.540190Revista Baiana de Saúde Pública (Online) - Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab)false |
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